Meio Ambiente Urbano : Trânsito

           Acidente em Itaboraí : Ambiente Perigoso 

     As cidades são os maiores símbolos da capacidade humana de transformar a natureza. Com  certeza temos muito a desenvolver e trabalhar para a construção de cidades agradáveis. Com o crescimento dos centros urbanos aparecem inúmeros problemas ambientais como o acúmulo de lixo, o lançamento de esgotos em rios, canais e lagoas, a poluição sonora, a poluição do ar e a alteração da amplitude térmica diária que se chama de Ilha de Calor (com a retirada das árvores e a utilização de materiais que armazenam calor, como o asfalto, o concreto e os vidros, a temperatura no centro de uma cidade aumenta consideravelmente, e ao anoitecer o resfriamento também é maior.  As árvores mantém o ar mais úmido e a água tem o poder de estabilizar o clima, ou seja, as árvores são como um ar-condicionado  no calor e um aquecedor no frio.

      Além da questão dos impactos ambientais, o trânsito das cidades é o grande foco de perigo para   todos que nela  transitam. E a diminuição dos acidente é uma questão de calma, consciência, atenção, enfim, uma questão de educação. Educação para o trânsito significa dirigir com velocidade compatível com  a segurança, mesmo que não existam placas limitando a velocidade máxima, ou mesmo que não tenham guardas de trânsito que possam vir a advertir e  multar os motoristas. Educação para o trânsito significa auxiliar os idosos, crianças  e pessoas com deficiência. É uma questão de sensibilidade também. Existem motoristas que não possuem a mesma perícia que outros, os  chamados "barbeiros", ou "ruim de roda", e os motoristas mais ágeis constantemente agridem aos menos hábeis, por vezes motoristas mais idosos, com no mínimo gestos e "caras de poucos amigos". 

    A pressa na maior parte das situações não tem qualquer razão. Os motoristas estão habituados a sentar no automóvel para dirigir de maneira competitiva e não cooperativa.

    Os pedestres também são muito desatentos. É comum vermos ciclistas que ficam andando lado a lado arriscando-se, para manter a conversa, enquanto os carros  ficam passando em velocidade bem pertinho.

  Outra cena que chega a revoltar é a de mães que não dão a mão aos filhos pequenos nas calçadas e principalmente ao atravessarem, um grande risco, pois as crianças pequenas não conseguem ainda  discernir o perigo, calcular a distância e velocidade que precisam para atravessar com segurança. O ato das mães de darem as mãos aos pequenos é atitude  de educar, em essência. 

    Hoje eu presenciei mais uma cena que retrata o grande risco do ambiente urbano: os campeões do perigo do trânsito são os motociclistas ! Eu (Newton  Almeida) me locomovo de motocicleta e sei do risco que enfrento. Os motociclistas confundem pilotar a motocicleta com fazer "acrobacias de circo", ou em realizar um verdadeiro espetáculo de colocar a sua vida e a todos os que cruzarem seu caminho em risco. 

     Nesse acidente das fotos, eu torço para que o motociclista não tenha se machucado gravemente, e se alguém puder enviar comentários com detalhes agradeço. Tentei saber do estado do motociclista, mas ninguém me forneceu informações. As fotos mostram que a motocicleta bateu na  traseira do carro. Portanto, mesmo que o automóvel tenha feito um deslocamento para a lateral, o motociclista poderia ter evitado a batida utilizando o freio da motocicleta. 

  Quem pilota uma motocicleta precisa andar com cautela e prudência, pois pode, em qualquer momento, ser surpreendido por uma falha no motor, estouro de um pneu, quebra da corrente de transmissão e falha dos freios. Com certeza o motociclista estava em velocidade não compatível com a segurança. Torço para que não tenha se machucado muito. O pneu do automóvel chegou a furar em consequência do acidente. 

    Esse acidente aconteceu hoje à tarde, na cidade de Itaboraí / RJ, na Avenida Vinte e Dois de Maio, quase em frente ao Branco  do  Brasil, por volta das 13:00, e foram tiradas por mim (05/05/2012).     

Solange Almeida : CDL : Rio Bonito

     Uma cidade agradável e bonita é  muitas vezes construída pelo povo daquela cidade e menos pela Prefeitura. Muitas vezes o governo de uma cidade não reflete o povo que lá habita. Gramado, no Rio Grande do Sul,  é um exemplo  de uma cidade muito bonita em consequência do conjunto  de jardins das casas dos seus moradores, do cuidado com que cada habitante tem com seu pedacinho de  calçada, e a Prefeitura ser ou não competente pouco interessa. A certeza é que a população de Gramado vai mantê-la sempre bonita.  

    Outro exemplo seria Blumenau, em Santa Catarina, que após a tragédia de uma enchente a população se uniu para  celebrar uma festa, para resgatar a auto-estima, e  a October Fest se transformou numa atração nacional, fonte de orgulho para aquela gente lutadora.  

     Hoje em Rio  Bonito, uma cidade que apesar de possuir um povo aguerrido e consciente, todos percebem que a população se vira como pode, pois o poder público municipal abandonou a todos. Lembro-me de quatro anos atrás, quando na enchente de 2008 morreram 4 pessoas em Rio Bonito (veja http://extra.globo.com/noticias/rio/enchente-em-rio-bonito-748985.html) e a Assembléia Legislativa, através do então Deputado Jorge  Picciani, destinou um milhão de reais (http://www.guiarb.com.br/noticias/Alerj-doa-R$-1-milhao-para-Rio-Bonito--1131.html) para a construção de casa para os desabrigados, e até  hoje a prefeitura não terminou a construção . 

    E eu (Newton Almeida) informei, em diversas postagens, sobre a Usina de Reciclagem de  Lixo de Rio Bonito, construída pela então Prefeita Solange Almeida e que foi abandonada, virou um grande lixão pela atual gestão da Prefeitura (veja http://limpezariomeriti.blogspot.com.br/2011/02/usina-de-reciclagem-de-lixo-de-rio_04.html ). 

     No dia 03 de maio  de 2012, no belo prédio construído pela Câmara de Dirigentes Lojistas, no centro de Rio Bonito, a pré-candidata Solange Almeida falava à platéia sobre seus projetos para reerguer a cidade de Rio Bonito. 

    Os presentes puderam ouvir o discurso emocionado do Procurador Municipal, o Dr. Gustavo Lopes, que externou  : " Eu Tenho um Sonho ! " 

    Solange e Gustavo mostraram que a união de todos é o caminho para a construção de um grande projeto.  O Dr. Gustavo Lopes foi um participante do funcionamento da Usina de  Reciclagem de  Lixo, pois foi um dos voluntários no projeto de capacitação dos ex-catadores do antigo lixão, que trabalhavam na Usina, de segunda a sexta-feira, e aos sábados lá iam para  estudar . Vejam a foto do Dr. Gustavo, abaixado ensinando com generosidade os honestos trabalhadores (o que está escrevendo, de frente para o Gustavo é o finado Brígido; atrás do Brígido, de jaleco verde é o Paulinho). 

   Abaixo a Prefeita Solange Almeida na inauguração da  Usina  de Reciclagem de Lixo de Rio Bonito, em maio de 2003. 

A Vida no Mar

   "   Há  muita vida na massa de água que forma os oceanos: 360 milhões de quilômetros quadrados de área com profundidade média de 4 Km. Os cientistas já descreveram cerca de 250 mil espécies, mas acreditam que ainda há muitas para serem descobertas. 

     Como acontece nos ecossistemas terrestres, nos aquáticos cada espécie também ocupa um hábitat específico. Em relação a essa característica, os organismos se dividem em planctônicos, nectônicos e bentônicos. 

    À mercê da massa de água, flutuam organismos que fazem parte do plâncton (palavra originada do grego plágchton, que significa "errante"). Esses seres vivos apresentam locomoção pouco desenvolvida, sendo transportados pelas correntes marítimas. Eles podem ser autótrofos ou heterótrofos e são de tamanho variável. Embora geralmente sejam pequenos (muitos são microscópicos, medindo bem menos  de 1 mm), podem chegar a ter vários centímetros de comprimento, como alguns parentes do polvo, ou até mais de 2 metros. 

    O plâncton é basicamente composto de fitoplâncton e zooplâncton. O primeiro engloba as algas microscópicas, organismos produtores que mantêm o funcionamento da quase totalidade das teias alimentares marinhas. O zooplâncton agrupa diferentes organismos, entre eles protozoários, microcrustáceos e outros animais nas fases iniciais de desenvolvimento, como ovos e larvas de peixes, por exemplo. Praticamente todos os grupos de invertebrados marinhos estão representados no zooplâncton, pelo menos durante alguma etapa do seu ciclo de vida. 

    Apesar de geralmente muito pequenos, os organismos que constituem o plâncton alimentam organismos que são fonte de alimento de outros, normalmente maiores. Podem até sustentar uma baleia. Na aquacultura, são usados como fonte de alimento para criação de peixes, moluscos e crustáceos. Para flutuar, eles apresentam algumas adaptações, como expansões laterais, prolongamento do corpo, produção de bolhas com gases diversos, ou são de natureza gelatinosa, dentre outras. 

    O nécton é o conjunto  de organismos que vivem no meio da massa de água. Eles são ativos e, deslocando-se com eficiência, vencem as correntes e atingem grandes distâncias. Dependem dessa habilidade para sobreviver, já que não há esconderijos nesse ambiente. Tubarões, atuns e golfinhos são animais nectônicos. Peixes que vivem ou não em cardumes e outros animais, como moluscos (polvos e lulas), mamíferos (baleias e golfinhos), répteis (tartarugas), aves (pinguins) e crustáceos (krill), fazem parte do nécton. (Krill é o nome dado a um conjunto de espécies semelhantes ao camarão. Podem ter de 4 a 15 cm. Os cardumes de krill têm 10 a 100 toneladas. São pelágicos.  ) .  

    O bentos é a comunidade sempre associada a um substrato (qualquer objeto, ou material, sobre o qual um organismo cresce, ou no qual está fixado), como o fundo do mar ou as rochas. Exemplos são linguados, estrelas-do-mar e camarões.   

Fonte :  SANTANA, Olga; FONSECA, Aníbal. Ciências Naturais, 8º ano. Editora Saraiva, 3ª edição. São Paulo : 2009 . 
Newton Almeida

Newton Almeida Comenta sobre Política x Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro

   A internet para mim é sinônimo de "globalização positiva", uma nova tecnologia que permite a interação das sociedades. As revoltas dos países árabes, ou como outros a chamaram de Primavera Árabe, (..... no  final do ano de 2010 a África do Norte  e partes do Oriente Médio foram sacudidos por organizações pacíficas da população, clamando por melhores condições de vida e liberdade) aconteceram principalmente por causa do apoio da internet, que possibilitou, primeiramente a troca de informações sobre as duras condições de vida daqueles povos, e no segundo momento a organização de passeatas, atos públicos, culminando com os conflitos e a queda dos governos da Tunísia, Egito, Líbia, entre outros. Qualquer internauta do mundo pode ter informações da situação na Síria, principalmente porque os moradores estão utilizando a internet para divulgar as torturas e assassinatos que vem sofrendo. 
 

     Aqui, no Estado do Rio de Janeiro, há algum tempo, há anos,  que observávamos as relações estreitas, no mínimo anti-éticas, entre a autoridade maior do poder executivo com empresários. E a grande mídia, a televisão, não mostrava muitas notícias que eram sistematicamente veiculadas na internet, mas isso vem mudando. 

     Quando uma pessoa se propõe a exercer um cargo público até mesmo as suas amizades tem que ser muito bem definidas. A vida pública pressupõe ideais de  realização coletiva, a vontade de desenvolver uma cidade inteira, um estado inteiro, dentro de princípios rígidos da ética e moral. Se a pessoa almeja a riqueza material, almeja desfrutar de confortos e  luxos dos ricaços deve procurar carreira como empreendedor, negociante, empresário. A política é o ambiente para quem gosta da realização de projetos coletivos, não individuais ou familiares. 

     Essas notícias fortalecem o Estado do Rio de Janeiro que precisa encontrar os rumos para o seu real desenvolvimento. O real desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro terá reflexo  na diminuição das pessoas que são contaminadas pela dengue, na limpeza dos nossos rios, lagoas e praias, no exercício  político traduzido pelos  projetos e políticas públicas das lideranças e não pelas possíveis benesses imediatas que se possam receber. 

    O real desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro terá reflexo quando o turismo sexual não mais existir na adorável Copacabana, quando os jovens tiverem  referências positivas em seus próprios pais e familiares. Portanto, queremos que a mídia  televisiva retrate de maneira isenta, cumprindo seu papel de informação que foi concedido pelo governo federal, e assim fazendo, estaremos assistindo ao real  desenvolvimento do Estado  do Rio de Janeiro. O dinheiro não é o principal pré-requisito para o desenvolvimento, mas sim um projeto coletivo transparente com pilares na educação e cidadania.  O real desenvolvimento precisa da política honesta e justa para ser consolidado.  O real desenvolvimento começa na verdade, portanto meus parabéns à mídia transparente, meus parabéns aos blogueiros corajosos.


www.newtonalmeida.com.br