sábado, 10 de dezembro de 2011

Reciclagem : Conheça o Papel de Plástico da Vitopaper

      Acordei de manhã (sábado, 10 de dezembro de 2011) e fiquei olhando  para a folhinha de papel de plástico, ou papel-plástico. Dois dias   antes eu escrevi com caneta comum, azul, e como já havia comentado em postagem anterior, o papel não absorve a tinta, fica meio apagado.  E, após esses dois  dias, estava mais apagado ainda. 
       Eu (Newton Almeida) ganhei essa folhinha de papel de plástico no Simpósio de Ciência e Tecnologia, na Câmara de Vereadores de São  João de Meriti, onde o Gomes distribuiu amostras do papel reciclado de plásticos. O Gomes é consultor da Cooperativa de reciclagem COOPERANGEL.
      Então, eu levei a folhinha  de papel de plástico  para a pia e a lavei. A tinta saiu bem  facilmente. 
      Escrevi com pincel atômico, também chamado PILOT, e  popularmente piloto, e não escreveu, o papel não absorveu a tinta. Só consegui escrever um M, meio fraquinho.  
      Lavei de novo, e usei sabonete, e ficou só um pouquinho de tinta, quase imperceptível que não saiu,  mas quase ficou  como era, após ter sido escrito algumas vezes e lavado  de novo. Deve haver algum tipo de caneta que escreva nesse papel, já que segundo  o  fabricante Vitopel, dá para escrever no papel-plástico. 
                   Fiquei curioso e levei o papel para o fogo : 





      Ele não queimou, mesmo encostando a folhinha bem  no fogo; e ela murchou, mas não é um produto que  se possa chamar de inflamável. O que  é muito  bom.    
    Eu pesquisei sobre o novo produto e li que há  cerca  de quatro anos a empresa Vitopel, uma indústria, da cidade de Mauá,  São  Paulo,  que é uma das maiores fabricantes mundiais de filmes flexíveis, chamado de BOPP. Esse filme flexível é polipropileno biorientado. A Vitopel produz umas 150  mil toneladas de BOPP, por ano e investe em pesquisa uns quatro milhões de reais por ano. O gerente da Vitopel, Christian Almeida, disse que surgiu a idéia  de fabricar papel a partir  do  BOPP e fecharam parceria com a Universidade de  São Carlos para desenvolverem o papel de plástico. 
    O produto final já está no no mercado com o nome de Vitopaper, e estão editando livros didáticos desse papel. Para fazer uma tonelada do papel-plástico precisam de 850 Kg de plásticos, entre sacolas de supermercados, copos e pratos de plástico, embalagens de xampu, rótulos e tampas de embalagens PET, mas não é possível utilizar no processo a garrafa PET. A Vitopel já está produzindo umas 3.000 toneladas por ano  do Vitopaper.  Ele é reciclável e economiza cerca de 20% de tinta de impressão, em comparação com o papel . 




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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Papel de Plástico

   Os plásticos são um grande avanço tecnológico, sem dúvida. Sua utilização se amplia a cada dia. Em nossa volta nos deparamos com inúmeros objetos e produtos feitos de plástico. Mas, a falta de educação e consciência das  pessoas transformaram os plásticos em vilões ambientais. 
  Hoje mesmo, dia 08 de dezembro de 2011, quando eu (Newton Almeida) passava perto da Rodoviária Novo Rio, do Rio de Janeiro, fiquei chateado vendo um "sugismundo" varrendo embalagens plásticas para o Canal da Francisco Bicalho, ou seja jogando o lixo todo na Baía de Guanabara. Pensei em conversar com o cara, mas senti que não seria bem interpretado e deixei "quieto" . Se alguma autoridade municipal quiser saber, foi atrás dos quiosques dos camelôs, por volta  das 9:00 . 
   Voltando aos plásticos, enquanto as pessoas não tem consciência e vergonha, e   jogam tudo no chão, nos rios e praias, uma solução seria agregar valor à reciclagem desse resíduo. 
  Hoje, na Câmara Municipal de São João de Meriti, no Simpósio de Ciência e Tecnologia, por volta das 11:30,  o Gomes, engenheiro e consultor da Cooperativa de Reciclagem COOPERANGEL, da Ângela Alvim, que vai palestrar amanhã, pela manhã, e vai ser muito interessante, disse que a COOPERANGEL está exportando resíduos (lixo) para o Japão ! Quem diria, os japoneses estão comprando o lixo de São João de Meriti para reciclagem.  
  Depois o Gomes distribuiu umas folhas do  " papel de plástico ". 


     A composição dele é de 80% de plástico reciclado, segundo o Gomes. Foi desenvolvido por pesquisadores brasileiros, na Universidade Federal de São Carlos . Eu escrevi na folhinha de papel de  plástico e percebi que não absorveu bem a tinta da caneta, e então, depois de uns 10 minutos,  eu molhei,  e a tinta escorreu. Ele é impermeável.  A água não altera a sua  estrutura. Depois tentei rasgar o papel e não consegui, é muito resistente. Ele deve ser excelente para fazer informativos, folders, cartões, cartões de visita, outdoors, mas para escrever ainda não serve.
     Tomara que a partir desse novo produto os plásticos possam valer um pouquinho mais e a natureza fique livre de toda essa "plastificação"  .   




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São João de Meriti : Secretária Municipal Leila Regina Silva Soares

     Hoje eu (Newton Almeida)  tive a oportunidade de conversar  com a Secretária Municipal de  Assuntos Institucionais, a Leila Soares, da Prefeitura de São João de Meriti. Ela é uma  atuante das causas dos Direitos Humanos, dos movimentos de mulheres e de negros, além de ser tradutora  bilíngue. Falou-me que vem fazendo levantamentos dos templos religiosos e práticas religiosas em  São João de Meriti, pois  entende que  o exercício  da livre religiosidade depende da afirmação  dos Direitos Humanos .  


     Leila Soares, entre tantos projetos que vem sendo desenvolvidos, destacou que no dia 17 de dezembro  será lançada a Pedra Fundamental do Museu João Cândido. Leila afirmou que o  resgate da memória de João Cândido, reconhecido a nível internacional pelo episódio da Revolta da Chibata (1910), será uma conquista para a cidade de São João de Meriti, em que viveu João Cândido e vivem seus descendentes.  Além da valorização da região de Vila São José, com a construção de um museu de bela arquitetura, no  Morro do Embaixador, o Prefeito Sandro Matos executará  recursos do PAC, para saneamento e urbanização, que  irão valorizar, ainda mais, esse  importante  acontecimento. 

São João de Meriti : Simpósio Ciência e Tecnologia : Câmara Vereadores

   Eu (Newton Almeida) assisti à abertura do Simpósio de Ciência e Tecnologia na Câmara de Vereadores de São João  de Meriti, que vai do 08 a 09 de dezembro de 2011. 
   Participaram da abertura o Secretário Municipal  de Ambiente e Defesa Civil, Zilto Bernardi Freitas, o Presidente da Câmara, Titinho, a Secretária Municipal de Educação, Eneila, e o organizador do evento, o Fernando Rodrigues, Secretário Municipal  de Ciência e Tecnologia. 

    A Vice-Presidente da  Fundação CECIRJ, Mônica Santos, e a professora Vera Lúcia, palestraram mostrando os programas e projetos da CECIERJ : 

     -   Cursos de educação à  distância 
     -  Pré-Vestibular Social ( pólos em são João de meriti, aulas aos sábados, pessoas que não podem arcar com despesas em cursos pré-vestibulares particulares, comprovam a renda, e ganham material didático) 
    - Formação continuada dos professores da SEEDUC (professores da Secretaria Estadual de Educação, 2.000 inscritos, recebem bolsa) 
    - Praça  da Ciência Itinerante
    - Jovens Talentos  para a Ciência
    - Feira Estadual  da Ciência, Tecnologia e Inovação         

          A professora Vera Lúcia  informou seus contatos aos interessados :
Telefone: (21) 2333 1170          Email :   jtalentos@gmail.com        Blog :  Jovens Talentos 
                     E sobre a Secretaria Municipal de  Ciência e Tecnologia : 
            Endereço: Av. Presidente Lincoln, 899 - 1° andar - Vilar dos Teles
    Atribuições da secretaria: A Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia tem a função de dar suporte às secretarias municipais, no intuito de agilizar os trabalhos e manter o sistema de informação operando com eficiência, além de desenvolver projetos de tecnologia e elaborar políticas de inclusão digital, prestando auxílio aos projetos desenvolvidos por outras secretarias da administração municipal.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

São João de Meriti : Vulnerabilidade Climática

Análise Sobre o Estudo  “ VULNERABILIDADE DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FRENTE ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS “, destacando o município de São  João de Meriti,  por Newton Almeida . 

      O  estudo “ VULNERABILIDADE DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FRENTE ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS “, a partir de agora será chamado de EVMFMC, disponível em http://download.rj.gov.br/documentos/10112/364217/DLFE-40943.pdf/rel_vulbilidade.pdf ) foi elaborado para cumprimento da Lei 5690, de 14/04/2010, que instituiu a Política Estadual Sobre Mudança do Clima, seguindo diretrizes da  Lei Federal nº 12.187, de 29/12/2009, que criou a Política Nacional Sobre Mudança do Clima. 
     A Lei da Política Estadual Sobre Mudança do Clima, em seu capítulo III, destaca a importância de pesquisas para a elaboração de um Plano Estadual Sobre Mudança do Clima, o qual está em fase de consulta pública, conforme abaixo :
VI - promover a pesquisa, em especial por meio das universidades e instituições de pesquisa, o desenvolvimento e a difusão de tecnologias, processos e práticas orientadas à:
a) mitigação das emissões de gases de efeito estufa;
b) redução das incertezas nas projeções estaduais e regionais da mudança do clima e de seus impactos;
c) observação sistemática e precisa do clima e suas manifestações no Estado e áreas oceânicas contíguas;
d) identificação das vulnerabilidades municipais e identificação das medidas de adaptação requeridas.
VII - identificar e alinhar os instrumentos de ação governamental já estabelecidos, para a consecução dos objetivos desta Política;     
    Mesmo antes da promulgação da Política Federal Sobre Mudança do Clima, desde 2007, a Secretaria Estadual do Ambiente já vem desenvolvendo estudos e políticas relativas às mudanças climáticas no território do Estado do Rio de Janeiro .
   O ICM’s Ecológico, por exemplo, não foi direcionado especificamente para a mitigação, ou prevenção, de possíveis alterações ou mudanças do clima, mas com certeza é um instrumento valioso para esse fim na medida em que recupera e mantém os importantes serviços ambientais prestados pelas áreas de mananciais  e de proteção ambiental,  repassando maior valor do ICMS aos municípios que possuem mananciais que abastecem áreas regionais, e aos que criaram ou ampliaram áreas de proteção ambiental. Também sob aspecto da drenagem de águas pluviais e macro-drenagem (que sem dúvida são  fatores importantes para a análise sobre a possibilidade de risco frente a chuvas torrenciais, num momento isolado, onde o simples entupimento de uma galeria é risco de inundações e alagamentos, ou num cenário mais catastrófico de elevação do nível das águas, a macro-drenagem obstruída dos rios apresentaria danos maiores e trágicos)  o ICMS Ecológico vem a contribuir, já que premia os municípios que erradicarem lixões e implantaram a Coleta Seletiva dos resíduos sólidos.
     É importante vermos o  EVMFMC como um reforço das políticas ambientais correntes que são o rumo para a prevenção de doenças de veiculação hídrica, melhoria da qualidade ambiental, trazendo consequentemente a melhoria da saúde de seus cidadãos, e finalmente traduzindo-se em políticas preventivas às catástrofes climáticas, na medida em que fortalecem a preservação, a manutenção e a recuperação dos serviços ambientais prestados pelos ecossistemas equilibrados. .
     O EVMFMC foi elaborado pela FIOCRUZ em parceria com a SEA , com recursos do FECAM, que tem como modelo conceitual  o lay-out abaixo :

        IVM  =  índice de Vulnerabilidade Municipal______                   
                                                                ↑↑↑↑

 Fator de Perigo  →  Exposição  +  Sensibilidade + Capacidade Adaptativa
            ↑↑                                                              ↑↑
 ICC = Índice de                      IVSF = Índice de Vulnerabilidade
  Cenários Climáticos                               Social da Família
                                       
              IVS = Índice de                          IVAm = Índice de
      Vulnerabilidade da Saúde         Vulnerabilidade Ambiental

          ↑   ↑
                                                  IVG =   Índice de
                                            Vulnerabilidade Geral



      O município de São João de Meriti, embora esteja localizado na região metropolitana, a qual é citada como a de maior susceptibilidade a sofrer maiores impactos do clima no futuro (página 147, CONCLUSÕES) aparece no EVMFMC com Índice  de Vulnerabilidade Municipal de 0,50 (ante-penúltima coluna da tabela das páginas 117 , 118, 119 e 120  :  IVMP A1F1 – Índice de Vulnerabilidade Municipal sob o pior cenário, ou seja o que trará maiores impactos, pelo uso intensivo de combustíveis fósseis) .  Esse índice  está em posição mediana em comparação com os municípios vizinhos, como pode ser avaliado abaixo :  

   Índice de Vulnerabilidade Municipal     IVMP A1F1  
         Nilópolis                                                      0,27
         Mesquita                                                     0,37
         São João de Meriti                                     0,50
         Rio de Janeiro                                             0,79  
         Duque de Caxias                                         0,93
         Nova Iguaçu                                                0,77

              Eu contei (Newton Almeida) 37 municípios com índices menores ou iguais  ao de São João de Meriti, entre todos os 92 municípios do Estado do Rio de Janeiro, portanto São João de Meriti ocupa ótima  posição , e está a grosso modo, livre de maiores preocupações urgentes.
        Mesmo apresentando bons resultados, convém que o Município de São João de Meriti mantenha  esforços para a melhoria de indicadores ambientais, principalmente, ficando a cargo da Prefeitura a responsabilidade da limpeza da cidade, e que tem como questão de maior risco, o lançamento de lixo indiscriminado nas encostas dos morros e em rios e canais.
          A situação mais preocupante está na localização do município de São João de Meriti, região da Baixada Fluminense, entre dois caudalosos rios, o Sarapuí e o Pavuna – Meriti, com históricos de alagamentos e a sua enorme densidade demográfica, a qual é citada como importante fator de  “exposição frente ao clima” (EVMFMC, página 147, CONCLUSÕES).
     Esses dois rios deságuam na Baía de Guanabara, o que em qualquer situação de elevação das águas dos mares, trará conseqüências de piora em alagamentos dos rios, principalmente quando nas fortes chuvas do verão. Tal situação está afeita também a  ações de macro-drenagem dos rios, sendo de atribuição e competência do poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro, o INEA. Sobre isso está em curso o Projeto PAC Iguaçu, contemplando a dragagem dos rios Iguaçu, Botas e Sarapuí, com reassentamento da população que reside em área de risco na beira dos rios, entre outras. 
    Mas, no caso do Rio Pavuna – Meriti ainda não se tem nenhuma ação concreta, e o assoreamento desse corpo hídrico está em nível crescente, sendo que  a sua profundidade no médio curso,  na região central de São João de Meriti, fronteira com a Pavuna, é de cerca de 40 a 50 centímetros .
    A Prefeitura de São João de Meriti, através do Prefeito Sandro Matos, conquistou muitos recursos com o Governo Federal, sendo  grande parte  com interface na melhoria do saneamento e  drenagem. A esses recursos federais, somam-se recursos estaduais, os quais permitiram uma nova dinâmica de enfrentamento dos antigos problemas, que pareciam insolúveis, como a coleta de lixo e a pavimentação das ruas. Recentemente foram adquiridos cerca de 20 veículos para reforço na coleta de lixo e reinaugurou-se a importante Usina de Asfalto.
    Destaco, dentro das políticas ambientais municipais, conduzidas  pelo competente Secretário Zilto Bernardi Freitas, as ações de recomposição de ambientes, ou refúgios,  naturais, como a implantação em curso de sete áreas de proteção ambiental, somando área total de cerca de 25 hectares, com rotineiras ações de reflorestamento e fiscalização contra danos e agressões.  
   Ressalto o excelente trabalho desenvolvido pela Defesa Civil Municipal, comandada pelo Major Alexandre, fortalecido pela Secretaria Municipal de Ambiente, à qual pertence, formando Núcleos de Defesa Civil (NUDECs) dentro do Programa Permanente de Preparação para Desastres.  
   Existe planejamento de agregar valor aos resíduos sólidos, a partir da valorização da reciclagem do lixo, fortalecendo uma cooperativa local e integrando-a à cadeia produtiva regional, e internacional,  que possivelmente entre em execução a qualquer momento, ampliando a coleta seletiva do lixo em toda a cidade e resolvendo a grande problemática do lixo.   
    São João de Meriti passa por um momento singular de recuperação da auto-estima, acompanhando a atualidade brasileira, o que se reflete nesse estudo  da SEA / FIOCRUZ, obstante a sua localização geográfica delicada, sob aspecto da macro-drenagem.  

                  Newton Almeida,    em outubro  de 2011 .