quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Búzios : Praia de Manguinhos

       A beira do mar é um ambiente que guarda lembranças mais antigas da história humana. O litoral  dos continentes sempre foram locais muito agradáveis para a ocupação humana. Principalmente onde a força das ondas é menor, ou onde os rios deságuam nos mares. Andar pelas praias é  extremamente prazeroso, principalmente quando da estação do verão. Enquanto que nas cidades o calor é escaldante, na beira do mar as temperaturas são sempre mais amenas. 

       
       A praia de Manguinhos, em Búzios,  possui a orla totalmente urbanizada, com casas, piers, árvores exóticas, mas a paisagem para o mar é linda. O relevo ao fundo mostra  os morros e serras de Casimiro de Abreu a Macaé, e algumas ilhas mais próximas. 

     O interessante é a temperatura da água, sempre morna. Bem diferente das praias de Arraial do Cabo, que recebem, das correntes de ressurgência, águas muito frias. 
      Nesse dia, 25 de dezembro, não vi peixes na praia, e cheguei a procurar algum tatuí, mas não achei. As tartarugas é que nadavam em número significativo, eu vi umas três, num espaço de umas duas horas. 

     Fiquei muito contente pela limpeza da praia. Nenhum sinal de lixo . 

Newton Almeida    www.newtonalmeida.com.br

domingo, 23 de dezembro de 2012

Algas : Reprodução : Haplodiplobionte

            " A  reprodução 

   As células reprodutoras das algas são os esporos, flagelados (zoósporos) ou sem flagelos, produzidos em esporângios. Todo esporo pode, isoladamente, formar um novo talo, através de muitas mitoses. A reprodução sexuada é feita pelos gametas produzidos em gametângios. Quando o gameta feminino (oosfera) é grande e imóvel e o gameta masculino (anterozóide) é pequeno, com flagelos e boa motilidade, fala-se em oogamia. A célula resultante da fecundação é o zigoto que, por muitas mitoses, dá origem a um novo talo.
   O principal tipo de ciclo reprodutor presente nas algas é a chamada alternância de gerações, ou ciclo haplôntico-diplôntico (haplodiplobionte). Nesse ciclo ocorrem dois tipos de talos : um haplóide e outro diplóide. O talo haplóide, que produz gametas, é o chamado gametófito (G); o talo diplóide, que produz esporos, é o esporófito (E). 
   Num talo G, feminino, por fecundação das oosferas, formam-se muitos zigotos diplóides, cada um dos quais, por mitoses, origina um talo E. Esses talos diplóides produzem então esporos haplóides, por meioses, no interior dos esporângios. Cada esporo, ao germinar, volta a formar um talo G, haplóide. Nesse ciclo sempre ocorre a chamada meiose espórica, também característica das plantas. 
   A importância da alternância de gerações é evidente, pois, se através dos milhares de esporos é garantida uma grande população de novas algas, a reprodução sexuada determina a boa  variabilidade genética da espécie.
   Observe com atenção o esquema da alternância de gerações em Ulva, uma clorófita na qual os gametas masculinos (pequenos) e os femininos (grandes) são flagelados. 
















      Acima  - alternância de gerações em Ulva. Essa alga apresenta dois talos gametofíticos (G) : um masculino e um feminino, cada um produzindo um só tipo de gameta. Os sexos estão separados, falando-se em talos dióticos (di= dois + oico = casa). Se num único talo existirem os dois tipos de gametas, masculinos e femininos, fala-se em talo monóico (mono = um + oico = casa ). 
 ( * Esquema com representação fora de proporção entre si. Cores fantasia).     
     
                                                                                                                                     "

BIOLOGIA Newton Almeida
 FONTE : Livro : Júnior, César da Silva ; Sasson, Sezar; BIOLOGIA 2 , CÉSAR e SEZAR ; Editora Saraiva, 8ª edição, São Paulo : 2005 .