quarta-feira, 27 de abril de 2011

Rio de Janeiro : Enchente : Praça da Bandeira

      A Praça da Bandeira é um Bairro da cidade do Rio de Janeiro, e também uma praça . O bairro Praça da Bandeira fica localizado na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, entre o centro e a Tijuca, e bem próximo ao estádio de futebol Maracanã .
      Desde a década de 1970 que esse bairro, e as ruas próximas à Praça  da Bandeira e ela própria , sofre com enchentes. A razão seria a confluência das águas da chuva para lá, devido aos morros ao seu redor. Portanto, desde a década de 1970 que a Praça da Bandeira necessita de obras de macro-drenagem .
       Na madrugada do dia 25 de abril de 2011 (de segunda-feira para terça-feira) choveu muito no Rio de Janeiro, chuvas muito além da quantidade normal e sem a previsão por parte dos serviços de meteorologia : 274 mm num período de nove horas. As ruas da Praça da Bandeira ficaram inundadas, com as pessoas  transitando com água na altura do peito e pescoço, desesperadas para chegar em casa e abrigarem-se em local seguro . Os carros flutuando como se fossem barcos.
       No dia seguinte era um cenário de destruição, e que deixou um senhor morto por afogamento, na  Rua Sotero dos Reis, beco 58, na Vila Mimosa. De acordo com o Corpo de Bombeiros, uma equipe tentou socorrer a vítima, mas não obteve sucesso. O homem morreu devido ao transbordamento do Rio Maracanã.
     A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) removeu 300 toneladas de lama e lixo após as chuvas que causaram sérios danos na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. A companhia atuou com 310 homens para reforço das operações na área da Praça da Bandeira e Grande Tijuca, atingidas pelas chuvas .
      Eu (Newton Almeida) assisti na televisão os comerciantes e moradores relatando os transtornos que enfrentam. Num prédio, a garagem , no sub-solo,  foi rapidamente inundada, os moradores observando seus automóveis sendo mergulhados sem nada poderem fazer. A água alcançou as luminárias do teto e os carros ficaram totalmente submersos. Um comerciante da Praça da Bandeira contou que tem por hábito sempre levantar as mercadorias da loja (aviamentos) da primeira e segunda  para a terceira prateleira (a um metro do chão). Ele disse que as funcionárias reclamam e acham que não há necessidade, mas ele sempre faz isso , pois a chuva poder vir a qualquer hora. E essa última chuva avançou o nível da primeira prateleira, segunda, terceira e alcançou a quarta prateleira , infelizmente.  Numa outra loja, de serviços de cópias reprográficas (máquinas de xerox), os prejuízos chegaram a R$ 60.000,oo , pois todas as máquinas ficaram debaixo da enxurrada.   
     O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, informou que um projeto de macro-drenagem da Praça  da Bandeira está orçado em 300 milhões de reais, passa por avaliação da Caixa Econômica Federal, e posteriormente receberá recursos conveniados através do Ministério das Cidades . Esse projeto que trará finalmente a solução para a " Praça da Banheira", como foi apelidada a localidade, pertence ao conjunto de obras para reestruturação da cidade para sediar a Copa do Mundo de 2.014 . Bendita Copa do Mundo !     
     Enquanto isso não acontece, convém que a população colabore não jogando o lixo no chão , o que com certeza é uma  das razões que contribuem para as enchentes em qualquer grande cidade do Brasil e do mundo.
    E você leitor(a), conhece a Praça da Bandeira ? Acha que a população poderia diminuir as enchentes colaborando com a limpeza pública ? Acha que a Comlurb está precisando de maiores recursos para a limpeza da cidade ?  Deixe um comentário, faça desse blog seu espaço de participação para um nundo melhor ! Deixe um comentário !  

    Fonte das imagens : http://pt.wikipedia.org/wiki/Pra%C3%A7a_da_Bandeira_(bairro_do_Rio_de_Janeiro)  ; http://www.ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/       Newton Almeida   

Estado do Rio de Janeiro : Passivo Ambiental : Ingá Mercantil : Itaguaí : Baía de Sepetiba

     O Município de Itaguaí obteve hoje (26/04/2011) uma conquista histórica que dará mais impulso ao desenvolvimento econômico da região: o governador Sérgio Cabral e o presidente da Usiminas, Wilson Brumer, apresentaram, em cerimônia no Palácio Guanabara, o projeto de recuperação do terreno onde funcionou a Ingá Mercantil.
     Trata-se do início da resolução de um dos mais graves passivos ambientais do Rio de Janeiro. Assim que a área tiver sido remediada, a Usiminas anunciou que o local servirá como alternativa para futuras instalações portuárias, valorizando ainda mais a região. Segundo o governador, a Usiminas vai investir R$ 92 milhões para a recuperação do terreno, cujas obras serão concluídas em dezembro de 2012.
       “Nós iniciamos o processo de descontaminação do terreno em 2007, e esse projeto de recuperação foi realizado por equipe técnica da PUC e da Coordenadoria de Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ). A Usiminas, com esta iniciativa, dá um verdadeiro exemplo de compromisso com o meio ambiente e consciência social. Espero que ela seja repetida por outras grandes empresas do nosso país para que a população possa ter, a cada dia, mais qualidade de vida”, disse Cabral.
     Para o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, também presente à cerimônia, resolver esse passivo ambiental significa transformar um “terremoto ambiental” em um ativo econômico. “Esse passivo ambiental tem, aproximadamente, 20 anos. A Ingá Mercantil faliu e abandonou, no terreno, grande quantidade de água contaminada com metais pesados. Parte vazou, agravando a poluição da Baía de Sepetiba. Ao assumir esse passivo, a Usiminas estará contribuindo para revigorar a região, uma importante conquista para o estado”, afirmou Minc.
     Dos 850 mil metros quadrados da área do terreno, a Usiminas fará a recuperação de 560 mil metros quadrados. A empresa já promoveu a remoção da antiga estrutura de galpões existentes no local e já desenvolveu o projeto executivo de engenharia para a recuperação ambiental.
     A empresa optou pelo método de encapsulamento geotécnico, a partir do confinamento do rejeito no próprio local. Nesse processo, a Usiminas confinará 2 milhões de toneladas de rejeitos em manta impermeável, que ficará retida no subsolo da área e será monitorada par evitar vazamentos.
     Além de dar fim aos rejeitos, a Usiminas também promove ações socioambientais para a comunidade. A empresa já pavimentou 4 km de via urbana no bairro Somel, em Itaguaí, além de negociar a recuperação de 12 hectares de Mata Atlântica e 6 hectares de mangue, próximos à área do passivo ambiental.
     Também estiveram presentes à cerimônia, entre outros, o vice-governador e secretário estadual de Obras, Luiz Fernando Pezão, a presidente do Instituto Estadual do Ambiental (Inea), Marilene Ramos, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Julio Bueno, e o prefeito de Itaguaí, Carlo Busatto Junior, o Charlinho.
           Fonte do texto e fotos :  www.inea.rj.gov.br/noticias/noticia_dinamica1.asp?id_noticia=1226              Newton Almeida

domingo, 24 de abril de 2011

Concessão de Floresta Pública : Manejo Florestal Sustentável : Rondônia : Lei 11.284 / 2006

    Mais de 7 mil metros cúbicos de madeira já foram transportados da primeira área sob concessão florestal federal no país, na Floresta Nacional do Jamari (RO). Esse volume, produzido de forma sustentável e com a manutenção da floresta em pé, equivale a cerca de 300 caminhões do produto.


     "É o início de um processo para garantir madeira ao consumidor final de forma manejada e de áreas com regularidade fundiária, segurança jurídica e obediência aos critérios ambientais. As concessões vieram para ficar", afirma o diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Antônio Carlos Hummel.
      Os dados estão no extrato divulgado pelo Serviço Florestal referente ao mês de março, que traz informações sobre a quantidade de madeira movimentada e pagamentos correspondentes até esse período.
     Em torno de 30 espécies compõem o volume transportado pelos concessionários. A muiracatiara, bastante empregada na confecção de móveis, pisos e assoalhos, representou 28% do volume que saiu da Flona.
Além dela, as outras duas espécies com maior participação foram o tauari, com 13%, e o angelim-pedra, com cerca de 10%. Ambas são usadas nos setores moveleiro e de construção civil.
       A extração de madeira já gerou pagamentos próximos a R$ 700.000,00. Três empresas - Amata, Sakura e Madeflona - manejam a área concedida, que tem um total de 96 mil hectares.
   Os extratos sobre a concessão na Flona do Jamari começaram a ser divulgados em março e serão atualizados sempre que houver novos transportes e pagamentos pela madeira. Os documentos estão em www.florestal.gov.br, em Concessões Florestais.
          fonte :  www.mma.gov.br


*  FLONA  = A Floresta Nacional-FLONA é uma área com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas e tem como objetivo básico o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase em método para exploração sustentável de florestas nativas (Lei Federal nº 9.985, de 18/07/2000).
A FLONA é de posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas de acordo com o que dispõe a lei. Nas FLONAS é admitida a permanência de populações tradicionais que a habitam, quando de sua criação, em conformidade com o disposto em regulamento e no Plano de Manejo da unidade. 
(fonte   www.icmbio.gov.br/flonas/)

** LEI Nº 11.284, DE 2 DE MARÇO DE 2006   
Dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sustentável; institui, na estrutura do Ministério do Meio Ambiente, o Serviço Florestal Brasileiro - SFB; cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal - FNDF; altera as Leis nos 10.683, de 28 de maio de 2003, 5.868, de 12 de dezembro de 1972, 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, 4.771, de 15 de setembro de 1965, 6.938, de 31 de agosto de 1981, e 6.015, de 31 de dezembro de 1973; e dá outras providências
  fonte : www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11284
    fonte da imagem : www.biorege.weblog.com   ;     Newton Almeida