sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Estado do Rio de Janeiro : Petróleo : Impactos Ambientais : Desenvolvimento Humano

                  O  Estado do Rio de Janeiro Necessita Investir em Educação para Efetivamente Desenvolver-se Sustentavelmente 
    Imaginem que uma enorme jazida de ouro fosse encontrada no fundo da Baía de Guanabara. Uma quantidade significativa de ouro, valendo algo em torno de cem   orçamentos públicos anuais  do Estado do Rio de Janeiro . Mas, a riqueza proveniente do ouro durará apenas dez anos. E a degradação ambiental, da já castigada Baía de Guanabara será de um custo de cinco orçamentos públicos anuais, portanto a riqueza da venda do ouro ficará em 95 vezes o orçamento público do estado .  Com certeza teremos que explorar essa riqueza. E se outros estados do nosso querido Brasil  lutassem para ter a metade dessa riqueza, então o  valor da riqueza será de cerca de  42 orçamentos públicos anuais.  Com certeza ainda teremos que explorar essa riqueza. 
    Dez anos se passaram e o ouro acabou ....  aqueles pouquíssimos  que enriqueceram foram morar em outro lugar, e o passivo ambiental ficou bem forte marcando a vida da grande maioria .  


      Leiam a matéria baixo, da Secretaria de Estado de Ambiente / RJ  (SEA)   : 

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Secretário do Ambiente anuncia medidas contra a Chevron em audiência na Alerj


 24/11/2011 - 18:05h - Atualizado em 24/11/2011 - 19:02h
 » Sandra Hoffmann

Minc anuncia medidas contra Chevron

Secretário do Ambiente anuncia medidas contra a Chevron em audiência na Alerj sobre acidente ambiental na Bacia de Campos

O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, disse hoje (24/11) que vai notificar amanhã (25/11) a Chevron, responsável pelo derramamento de óleo na Bacia de Campos, para que a petrolífera banque uma auditoria independente, de padrão internacional, em todas as suas instalações, em terra e no mar. Segundo Minc, a auditoria, que vai custar cerca de US$ 5 milhões, terá como foco os planos de contingência e de emergência que são obrigatórios por parte da empresa, entre outros itens.

“Vamos notificar a Chevron com base na Lei Estadual 1898/1991, de minha autoria, que dispõe sobre a realização de auditorias ambientais. A exemplo do que fizemos com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), cujo resultado da auditoria gerou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) no valor de R$ 200 milhões, para investimentos ambientais. Fizemos a mesma coisa com a Refinaria Duque de Caxias (Reduc), da Petrobras, cujo resultado da auditoria gerou também um TAC, de R$ 1,1 bilhão, para serem aplicados na área ambiental”, explicou Minc..........

  "       Fonte : http://www.rj.gov.br/web/sea/exibeconteudo?article-id=689596
      
     O nosso Secretário de Ambiente, Carlos Minc, está fazendo com que a natureza seja pelo menos vingada, na sua eterna sangria para sustentar as sociedades humanas. 
   As medidas de  diminuição dos passivos ambientais, a aplicação de multas e sanções pecuniárias são muito necessárias e mostram um amadurecimento das políticas ambientais no Brasil. Mas, pouco, ou quase nada,  resolvem  enquanto continuarmos sem o investimento em saneamento básico e educação. 
   Nosso Brasil passou por diversos ciclos econômicos que enriqueceram uma pequena elite e deixaram passivos socioambientais para a grande maioria .
   Estamos avançando em desenvolvimento humano, no Brasil e no Estado do Rio de Janeiro, mas a maior velocidade do desenvolvimento econômico não é acompanhada pela velocidade de desenvolvimento humano / ambiental . Para acelerar a velocidade do desenvolvimento humano/ ambiental  é necessário fortes investimentos na educação pública. 
   E tenho certeza de que a nossa maior riqueza será o povo culto, educado, trabalhador, honesto, bondoso e de comportamento ético, que desfruta dos recursos naturais com consciência e de maneira sustentável.  A  maior jazida de ouro que existe já foi descoberta :  educação !

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Poluição : Parece Limpo Mas Pode Estar Poluído

Poluição : Parece Limpo Mas Pode Estar Poluído !

   Refletindo Sobre o  Conceito de Poluição 

   O conceito de poluição varia de autor para autor, mas todos concordam que ela envolve uma alteração desfavorável no ambiente, causada por mudanças na transferência  de energia, na composição física e química do meio ou na quantidade e/ou espécies de organismos. Tais mudanças alteram as características originais do ambiente, podendo até afetar a qualidade de vida do ser humano, direta ou indiretamente, por meio do ar, do solo ou da água.
    Um poluente é um material (substâncias, bactérias) que, ao atingir determinada concentração num ambiente, o afeta de alguma maneira. Isso vale para qualquer ambiente, aquático ou terrestre. Assim, não basta, por exemplo, um solo receber uma quantidade qualquer de um inseticida tóxico para ser considerado poluído; essa substância deve estar numa quantidade que sua concentração no ambiente cause efeitos sobre ele. Portanto, quando um ambiente recebe poluentes, não significa necessariamente que ele já esteja poluído ; pode estar somente contaminado, que é uma etapa anterior.
     Apesar de o termo vir do latim polluere, que significa “sujar”, um ambiente pode estar poluído sem ter aparência de sujo. A recíproca também é verdadeira, isto é, um ambiente sujo no conceito estético da palavra pode não ter substâncias tóxicas ou causadoras de doenças.         

             Fonte : SANTANA, Olga ; FONSECA, Aníbal . Ciências Naturais 8º ano . Editora Saraiva. 3ª edição. São Paulo : 2009 .

     Um acontecimento que exemplifica a situação de o ambiente parecer limpo, mas na verdade estar muito poluído, aconteceu em Bangladesh. Um país muito pobre ao sul da Ásia, que faz fronteira com a Índia, recebeu um grande programa para beneficiar o saneamento básico, através da ONU, na década de 1970 . 
   O programa abriu poços para a população que carecia de fonte de água. Após algum tempo, percebeu-se que crianças estavam morrendo aos milhares . A tragédia aconteceu  porque  a água do sub-solo  era contaminada por arsênico, e a as pessoas foram adoecendo e morrendo. Estima-se que chegaram a morrer  milhares de  crianças por ano.
    Os gestores do programa faziam análises periódicas da água dos poços, mas era apenas análise bacteriológica, que verifica a contaminação por coleiformes fecais. Se fossem realizadas análises físico-químicas milhares  de  pessoas estariam vivas hoje.  

       Leia mais em sobre a contaminação em Bangladesh  
 http://fundentes.blogspot.com/2010_03_20_archive.html

O Petróleo : Questão dos Royalties do Estado do Rio de Janeiro

                       O  Petróleo
     Desde tempos muito antigos, o petróleo era utilizado como combustível, para construções (como as pirâmides egípcias) e para impermeabilização de palácios. Há evidências de que os egípcios antigos o usavam inclusive para o embalsamamento. No final da Idade Média, também passou a ser usado como medicamento (para cálculos renais, escorbuto, cãibras, gota, tônico para o coração e remédio contra reumatismo).
    Com o aumento da demanda por combustível no século XIX, começaram tentativas de escavação para obter petróleo   em maior quantidade (até então, esse combustível somente era obtido quando aflorava na superfície da Terra).   
    Em 1859, na Pensilvânia (Estados Unidos), o coronel Edwin L. Drake, após várias tentativas, conseguiu furar o primeiro poço de petróleo, aumentando o rendimento de sua extração.
    Em meados do século XIX, a demanda de querosene para iluminação das casas e das ruas incentivou a primeira exploração significativa de petróleo. Mais tarde, no final daquele século, os motores de combustão interna foram inventados, dando início à era dos automóveis . A partir daí, o consumo de petróleo e seus derivados cresceu de forma antes inimaginável, a ponto de atualmente ele ser responsável por cerca de 40% do consumo energético mundial, praticamente três vezes mais do que o consumo da energia proveniente do carvão mineral. E, como sabemos, ambos são fontes de energia não renováveis.
     Quando pensamos em substituir o petróleo por outra fonte de energia, devemos nos lembrar de sua versatilidade : dele se obtém gasolina, querosene, GLP, óleo dísel, óleos lubrificantes, vaselina, graxa, asfalto, parafina, cera, solvente, corante e a maioria dos tipos de plástico e borracha sintética de que dispomos no nosso dia a dia. É praticamente impossível olhar a nossa volta e não encontrar algo proveniente do petróleo.
    Depois que o petróleo cru é extraído dos poços, ele é levado para a refinaria, onde passa por um processo de separação de misturas chamado destilação fracionada.  Nesse processo ocorre basicamente o seguinte : o óleo cru é aquecido e os seus componentes se vaporizam de acordo com a densidade e a volatilidade, isto é, a facilidade de vaporizar, de cada um. Dessa forma, cada componente do petróleo é recolhido em um momento e em um local específico.
    Na destilação fracionada são obtidos gás combustível, GLP, gasolina, nafta, querosene, óleo dísel, óleos lubrificantes, óleos combustíveis e matéria-prima para a produção de asfalto e de parafina.  

                  Usos dos subprodutos do petróleo

    Os diferentes subprodutos do petróleo têm aplicações também diferentes. O óleo dísel é usado como combustível no transporte de cargas, por caminhões, ônibus e outros; o querosene é o combustível de aviões; a gasolina é um combustível automotivo; o GLP alimenta o fogão da nossa casa. Apesar de bastante utilizados, apresentam uma série de desvantagens :
      -  o petróleo é uma fonte de energia não renovável, isto é, um dia ele não estará mais disponível ; além disso, o seu preço se elevará à medida que se tornar escasso ;
     -  a queima de todos os derivados do petróleo contribui significativamente para agravar o efeito estufa e também libera particulados poluentes na atmosfera.  “ 
Fonte :    SANTANA, Olga ; FONSECA, Aníbal . Ciências Naturais 8º ano . Editora Saraiva. 3ª edição. São Paulo : 2009 .

      Comentário do Newton Almeida :  Sobre a Questão dos Royalties do Estado do Rio de Janeiro  

  O texto acima cita, ao final, algumas desvantagens do uso do petróleo, mas não mencionou que a atividade petrolífera  é a que mais  ocasiona desastres ambientais. Eu me lembro, que no mês de janeiro do ano de 2000, vazaram 1 milhão e 300 mil litros de petróleo na Área de Proteção Ambiental de Guapimirim, em manguezais da Baía de Guanabara, deixando centenas de famílias sem o sustento, pesca e catação de caranguejos, mas o prejuízo maior ficou na conta da mãe – natureza.
    Naquela época a Petrobrás, responsável pela tragédia ambiental, pagou ao IBAMA 50 milhões de reais, o valor máximo previsto pela Lei dos Crimes Ambientais, a chamada  Lei da Vida  -  9605 / 98 .
    Semana passada aconteceu o vazamento num poço, na costa de Campos, da Chevron. O IBAMA e o Carlos Minc, Secretário Estadual do Ambiente, estão em procedimentos de aplicação das sanções pecuniárias , multa, e posteriormente ação de indenização, ou algo parecido. A grande parte dessas multas acabam não sendo pagas. Os advogados dos infratores são hábeis e conseguem sempre algum recurso e adiam o pagamento ....
     Daí a importância da Lei dos royalties do petróleo, como compensação aos estados produtores (Estado do Rio de Janeiro, Espírito Santo, São e Rio Grande do Norte) pelos impactos ambientais que a atividade gera . 
   Alardearam tanto sobre o “ bilhete premiado do pré-sal ” que os governadores, senadores e deputados federais dos outros estados partiram para alterar a lei, e dividir a futura  bolada entre todos os entes federativos. 
    A Presidenta Dilma disse que não deixará passar na alteração da lei, qualquer modificação dos contratos já licitados. Mas, os estados produtores irão perder. 
    Porém, arrisco a dizer que na verdade, vão é deixar de ganhar. Pois, com o aumento das receitas pela produção do petróleo pré-sal, que vai começar a entrar a partir de 2012, as receitas deverão ficar como estão. 
    Os políticos do Rio de Janeiro, estão fazendo igual ao jogador de futebol quando sofre falta perto da grande área : grita, esperneia, rola no chão , finge que está morrendo de dor, e depois que o juiz apita, ele se levanta rapidinho e pronto para bater a falta .
    Eu pesquisei um pouco no site da Secretaria  de Planejamento do Estado do Rio de Janeiro :  
        *   Orçamento do governo do estado do Rio de Janeiro (2010) é de cerca de  50 bilhões de reais ;  e desse total uns 6 bilhões vem dos royalties do petróleo, uns  10 % . Digamos que  com a nova partilha o estado do Rio de Janeiro perca 5%, mas e se os pagamentos de royalties pelas empresas  aumentar uns 1.000 % , então irá aumentar para o Estado do Rio de Janeiro também, e no final me parece que ficará como está. Contudo, é claro que a possibilidade de acidentes ambientais ficará muito maior . 
    Temos que compatibilizar o petróleo com o TURISMO ! Se é que possível encontrar esse equilíbrio.
    Temos que  investir na recuperação ambiental do Estado do Rio de Janeiro, investir no tratamento de  esgoto e coleta de lixo, urgentemente !  
     Os  indicadores  educacionais do Estado do Rio de Janeiro são péssimos. O investimento em educação é o motor transformador da sociedade ...  quando é que o Governo do Estado do Rio de Janeiro vai começar a perceber isso ? 
      A maior riqueza de qualquer território é o conhecimento que o povo, que nele habita,  tem  sobre esse território ! Recursos naturais sem conhecimento, de nada adiantam. 
      A força e união de um povo educado e trabalhador é a maior riqueza  ! Do contrário o que restará é o enriquecimento de uma elite e a degradação ambiental e social para todos os outros ! 

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Desenvolvimento Sustentável - A resposta dos problemas


      Há cerca de 2 milhões de anos atrás o ser humano habita o planeta Terra, quase dessa forma como somos hoje, o Australopithecus,  seria o primeiro hominídeo que surgiu na África, segundo os cientistas. Esses nossos primeiros ancestrais viviam de maneira muito diferente de hoje em dia. É claro que para se alimentar, os primeiros humanos praticavam a pesca, alimentavam-se de plantas comestíveis, coletavam sementes e  frutas. Os seres humanos caçavam e também eram caçados. Viviam em situação de permanente fragilidade diante dos outros animais e das forças da natureza.
      A habilidade de produzir  fogo foi uma grande conquista para a raça humana, pois acendendo uma fogueira eles podiam espantar as feras predadoras à noite, cozinhar  e aquecerem-se nos meses mais frios de inverno.
     Um outro importante acontecimento foi a prática da agricultura. Antes dela, os humanos viviam de maneira nômade, vagando pela terra, em busca de alimento. A agricultura fixou famílias no mesmo lugar e permitiu mais fartura para a alimentação. Dessa forma, os aglomerados humanos foram surgindo. E as populações humanas foram multiplicando. Na época de Jesus Cristo, por exemplo a população humana já somava uns 300 milhões de pessoas.
     Com capacidade de utilizar os recursos da natureza, de maneira bastante diferenciada dos outros animais, os seres humanos foram aos poucos transformando as paisagens, principalmente as florestas foram sendo derrubadas para a utilização de lenha como combustível e para preparar o solo para a agricultura e a criação de animais. As cidades foram surgindo.
    Por volta do ano de 1750, segunda metade do século XVIII,  onde já éramos cerca de 900 milhões de seres humanos,  aconteceu a Revolução Industrial, na Europa. Muitos artigos feitos pelas mãos de artesãos, começaram a ser produzidos por máquinas a vapor, utilizando como combustível o carvão. Inúmeras chaminés de fábricas foram surgindo e jogando na atmosfera uma fumaça preta, proveniente da queima do carvão. A poluição do ar começou então.
    No início do século XX o petróleo se torna a principal fonte energética e a sua utilização vai crescer ano a ano em todo o mundo. E o ser humano nunca pára de inventar novas máquinas. E apesar do mundo ter passado por duas guerras mundiais, somando milhões de vítimas, a população humana atingiu o número de 7 bilhões, agora no final do mês de outubro (2011).  Imaginem a quantidade de comida necessária para alimentar 7 bilhões de pessoas!
    Tudo o que nos cerca, vem da natureza, seja material plástico, vidros, metais, papel, madeira, qualquer objeto e material que utilizamos veio da natureza. Ao apertar o interruptor para acender a luz estamos utilizando recursos naturais. No Brasil, a energia  elétrica, em maior parte, vem da força das águas ;  são construídas enormes represas em rios que alagam grandes áreas de florestas , essa  água represada  passa por  turbinas que giram e geram energia elétrica.
   Portanto o ser humano utiliza os recursos naturais para ter melhor condição de vida, de sobrevivência e conforto. Mas,  o desenvolvimento das sociedades humanas na Terra afetou outras espécies de plantas e animais, colocou em risco de extinção a biodiversidade, destruiu enormes florestas, poluiu muitos rios, e recentemente os cientistas alertam que a excessiva utilização dos recursos naturais, como o petróleo  e o carvão, principalmente, está alterando o clima na Terra, está aumentando o chamado efeito estufa.     
   Uma constatação do  desperdício dos recursos naturais é  a quantidade de lixo lançado no ambiente. Segundo o CEMPRE, Compromisso Empresarial para a Reciclagem, cada um de nós, joga fora cerca de 1 kg de  lixo todo o dia, em média. Portanto, todo o dia a natureza recebe cerca de 190 milhões de quilos de lixo, só aqui no Brasil. No mundo todo, então, todo o dia é gerado cerca de 7 bilhões de quilos. O ambiente que nos cerca vem sendo contaminado com todo esse lixo. O lixo lançado de qualquer maneira no ambiente transmite doenças, contamina o ar, as águas subterrâneas, rios, lagoas e os oceanos.
     E não é só em terra que existe lixo acumulado: existe no Oceano Pacífico, 

entre o Havaí e a costa oeste do país mais poderoso do mundo, os Estados Unidos, um grande lixão. É conhecido como lixão do Pacífico.  A área total  desse lixão flutuante é  calculada em cerca de 1 milhão de quilômetros quadrados ( para comparação o Brasil tem cerca de 8,5 milhões de km²) . Como esse lixo foi parar lá ?  As pessoas jogam lixo ao chão, e as chuvas carregam o lixo para os rios que deságuam no mar. As correntes marinhas acabam por concentrar o lixo naquela  região. E em praias, ilhas e em outros mares e oceanos o lixo também se faz presente.
   Os  animais não sabem distinguir o lixo, tartarugas, por exemplo, vêem pequenas embalagens plásticas flutuando e brilhando e acham que é alimento. As aves também, ingerem o lixo confundindo  com  comida. Milhares de animais estão morrendo,  pela  falta  de consciência de nós humanos  que não sabemos lidar com o lixo .  Todos  tem direito a vida. Nós  temos o  dever de deixar para as próximas gerações que virão um mundo melhor!
    No mundo inteiro temos uns 200 países e desses 200 países em apenas  uns  40 deles é que as pessoas tem total acesso à saúde, à educação, conforto  em geral. No resto dos países, milhões de pessoas passam por situação de carência de água tratada, condições precárias de habitação, saúde e alimentação. Portanto, o desafio da raça humana é levar o conforto a todas as pessoas no mundo inteiro e garantir  os recursos naturais para as gerações futuras, garantir que os nossos filhos e netos continuem conhecendo a biodiversidade e vivam num planeta com água limpa e ar despoluído.  Como conseguir isso ?

      Como atingir o desenvolvimento sustentável ?
     O desenvolvimento sustentável, ou sustentabilidade, quer dizer viver com o conforto e ao mesmo tempo preservar os recursos naturais, para garantir a sobrevivência das plantas e animais e dos seres humanos no futuro.
    A resposta é utilizar de maneira consciente os recursos naturais, evitando o desperdício, desenvolvendo cada vez  mais máquinas e equipamentos que economizem as fontes de energia, utilizar, cada vez mais, fontes alternativas de energia limpa, ou não - poluentes, como a energia dos ventos, também chamada de energia eólica, energia solar, energia das correntes marinhas, da biomassa vegetal, entre outras .  
    Separar os materiais recicláveis do lixo comum é uma atitude simples e que traz benefícios enormes ao planeta. A reciclagem é a transformação, nas indústrias,  das matérias–primas, como plásticos, vidros, metais, em produtos acabados novamente. O vidro separado nos lares pode ser reciclado inúmeras vezes e transformado em garrafas e vasilhames de vidro de novo,  evitando que se retirem mais substâncias minerais do subsolo. E assim com os metais também, que separados em cada casa, podem ser reciclados nas indústrias e transformados em automóveis, geladeiras, fogões, e dessa forma economizando os recursos naturais. 
      A reciclagem economiza os  recursos naturais e também a energia elétrica utilizada para a fabricação dos produtos que consumimos.
    Além disso,  é importante atingir um equilíbrio na taxa de nascimentos, pois é nos países mais pobres em que nascem mais pessoas. E para diminuir a velocidade de crescimento populacional mundial basta dividir a riqueza de maneira mais justa, onde todos tenham acesso ao mínimo da riqueza para seu conforto. As famílias com acesso a melhor nível de renda tem menos filhos,  pois realizam seu próprio planejamento familiar. Então ao  mesmo tempo em que se resolve a injustiça social, a injustiça de poucas pessoas ganharem muito e outras muitas ganharem pouco, estaremos equilibrando a velocidade de crescimento populacional.


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