sábado, 19 de fevereiro de 2011

Comitê de Inclusão Social dos Catadores de Materiais Recicláveis

    Foi instalado na segunda-feira (14/ 02 /2011), em Brasília, o Comitê Interministerial de Inclusão Social e Econômica dos Catadores de Materiais Recicláveis, que envolve 16 ministérios. A tarefa é articular as diversas áreas do Governo Federal para a promoção de políticas públicas favoráveis aos trabalhadores do setor.
    "Vamos acordar, gente. Isso é real. Isso é verdade", exclamou Alexandro Cardoso, representante do movimento nacional de catadores, durante a cerimônia, em que esteve com as ministras do Ministério do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, coordenadoras do grupo.
     Entusiasmado com a iniciativa, ele disse que os catadores vivem um momento novo, mas em uma trajetória que já tem história. "Estamos aqui criando o pacto que queríamos quando fizemos nosso primeiro encontro nacional, em 1998. Mas não imaginávamos a proporção que o movimento tomaria. E a gente também não sabia a importância do nosso papel na sociedade. Com as nossas mãos, conseguimos retorno para aquilo que cairia na natureza."
    A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, enfatizou que "o comitê alinha agendas ambientais, sociais e econômicas, que vão gerar renda, qualificação profissional e inclusão social". Ela disse que os catadores são verdadeiros ambientalistas, pois sem eles haveria mais lixo nas ruas, além de representarem grande potencial econômico. "O Brasil perde R$ 8 bilhões por ano por falta de reciclagem. Podemos conferir isso no levantamento feito pelo Ipea", citou, referindo-se ao relatório de Pesquisa sobre Pagamento de Serviços Ambientais Urbanos para Gestão de Resíduos Sólidos, feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, no ano passado.

Fonte :  Cristina Ávila  : http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=ascom.noticiaMMA&codigo=6494                                    Newton Almeida

Tecnologia Verde : Barraca de Camping : Energia Solar

    Por uns dois anos eu trabalhei com propriedade industrial : marcas e patentes de invenção. Cheguei a registrar uma invenção, mas não consegui comercializar. Novas invenções têm que aliar utilidade, desin, custo de fabricação  e , mais do que nunca,  sustentabilidade.
    A barraca de camping que utiliza energia solar, da empresa inglesa Kaleidoscope Strategist,  alia seu design espetacular à tecnologia das placas coletoras solares, nesse caso feitas de forma leve e flexível, podendo ser guardada e transportada com facilidade. A barraca disponibiliza energia elétrica para computadores e celulares, e iluminação interna. À noite irradia um brilho bastante atraente. 
   Me parece que não se adapta ao nosso clima quente. E a dúvida que fica é : e a sustentabilidade ? Será que não vai tornar-se outro exemplo de lixo eletrônico ? Os leitores que tenham a informação se as placas coletoras solares são recicláveis, por favor incluam comentários.
     Apesar de todas as dúvidas que eu (Newton Almeida) tenho, fica incontestável o belo design dessa inovação com a  proposta de green technology .
     Fonte das fotos e conteúdo : http://meumundosustentavel.com/noticias/barraca-solar/



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Newton Almeida

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Poço Artesiano : Shopping no Rio de Janeiro é Multado

Inea Lacra Poços e Multa Shopping da Gávea em R$ 50 mil

      Agentes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) lacraram nesta sexta-feira (18/02/2011), dois poços artesianos que abasteciam o Shopping da Gávea, Zona Sul do Rio, que foi multado em R$ 50 mil. Embora estivessem outorgados, ou seja, dispunham de permissão de uso, a água retirada de poços artesianos, por determinação legal, não pode ser utilizada para consumo humano, condicionante essa que não estava sendo cumprida. Conforme foi constatado pelos agentes do Inea no local, os poços abasteciam uma das caixas d’água do shopping, que mantinha ligação com a outra caixa, permitindo, portanto, a mistura das águas dos poços com a da rede de abastecimento fornecida pela Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae).
     - O problema de juntar as duas fontes é que não existe controle de qualidade das águas dos poços, ainda que passem por tratamento. É preciso ter garantia de adequação ao consumo humano, sobretudo, num local como esse, onde há grande circulação de pessoas. É inaceitável – afirmou a presidente do Inea, Marilene Ramos.

     Ao outorgar um poço artesiano, o usuário é informado que se houver fornecimento regular na sua região, a água não pode ser utilizada para consumo humano, ou seja, para beber, para higiene pessoal ou para abastecer piscinas. A água de poço só pode ser consumida para fins específicos como, limpeza de banheiros, garagens e demais dependências, descargas nos vasos sanitários, rega de jardins ou refrigeração de sistemas de ar-condicionado, motivo pelo qual foi requerido o uso por parte do shopping.
   O uso inadequado ficou patente no momento em que o consumo de água do empreendimento caiu drasticamente, de 40 mil, para 4 mil litros por mês. O Conselho Diretor do Inea deve reiterar a multa aplicada pela Superintendência da Baía de Guanabara (Supbig) na próxima plenária.
    Os conselheiros decidirão ainda se a outorga dos poços do shopping será cassada ou suspensa provisoriamente, até que as caixas d’água sejam desconectadas. Em caso de cassação, o shopping poderá entrar com novo pedido de outorga posteriormente, desde que cumpra devidamente as condicionantes de uso.

Fonte da matéria : http://www.semadur.rj.gov.br/pages/imprensa/detalhe_noticia.asp?ident=1511
Fonte da figura : http://www.ebanataw.com.br/roberto/artesiano/index.php

Newton Almeida