quarta-feira, 13 de junho de 2012

Prefeitura de Rio Bonito : Desabrigados

               A Prefeitura de Rio Bonito Não Abriga os Desabrigados ! 
   Novamente o Jornal POVO estampa na primeira página uma notícia que desagrada a Prefeitura de Rio Bonito. Mas, se para as autoridades municipais não é nada agradável frequentar as páginas de jornais por causa da  desorganização, ainda pior é para o povo da cidade que necessita dos seus serviços.
   Em novembro de 2008 fortíssimas chuvas atingiram a cidade de Rio Bonito deixando famílias desabrigadas. A ALERJ, Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, doou R$ 1 milhão de reais para que a Prefeitura de  Rio Bonito construísse casas para as famílias desabrigadas. Com os  recursos a Prefeitura começou a construir apartamentos na localidade Green Park, em Cachoeira dos Bagres (próximo à BR 101). A obra só começou em 19 de fevereiro de 2010, dois anos após a doação dos recursos e ainda não terminou. 

   Segundo a matéria do Jornal POVO  :   " .... A construção começou em 19 de fevereiro e a previsão de término era para 18 de outubro de 2010. No entanto,até agora somente o descaso administra o condomínio. Ao ser perguntado sobre o assunto, o vice-prefeito Matheus Neto, disse que a questão do saneamento básico está sendo resolvida e em breve este problema estará solucionado. Só não soube dizer a data ..... "   
    Acima foto (13/06/2012) dos apartamentos em construção no Green Park (branco e amarelo, à esquerda).  
 
MEIO AMBIENTE RIO DE JANEIRO - Newton Almeida http://limpezariomeriti.blogspot.com
Fonte : Jornal POVO do Rio, 13/06/2012 .

Rio Bonito : Fiscalização Ambiental

     A Fiscalização Ambiental Em Rio Bonito / RJ  Precisa Melhorar Muito ! 

     A  SMMARB (Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Rio Bonito) conta com poucos funcionários, e a maioria em cargos de comissão.  Segundo lideranças do sociedade civil, e funcionários da Prefeitura de Rio Bonito, num total de trinta pessoas (entre elas a Secretária Municipal de Meio Ambiente, Carmem Kleinsorgen, Vereador Aissar Elias, Anna Fonseca, Cândido Bastos, Cenita Chevron, Elemar Malta, Geison Demien, Guilber Amaral, José Balbino, José Prevot, Jaqueline Borges, José Carlos Viviane, Josélio Grijó, Licínio Louzada, José Carlos de Paula, Mauro Jesus  Paes, Marilene Sasso, Valdemira Zaniboni, Valderly Pinheiro e outros) reunidas pela Agenda 21 do COMPERJ para debater a capacidade de gestão dos municípios da região, com influência direta e indireta ( Rio Bonito mais 14 municípios : Guapimirim, Itaboraí, Magé, Cachoeiras de Macacu, Tanguá, São Gonçalo, Silva Jardim, Saquarema, Maricá, Rio de Janeiro, Niterói, Teresópolis, Casimiro de  Abreu e Nova Friburgo),  disponível em http://agenda21comperj.com.br/agenda-21-comperj/o-projeto)  :
   “  Em Rio Bonito, a fiscalização ambiental é considerada insuficiente e faltam recursos humanos e materiais para promover uma abordagem educativa, participativa e preventiva sobre a gestão ambiental. O grupo menciona como positiva a recente criação de uma Guarda Municipal Ambiental.  “   
    A citada recém criada Guarda Municipal Ambiental existe apenas na legislação e não há  qualquer notícia, relatório, documento que demonstre que a Guarda Municipal Ambiental realize ações no município de Rio Bonito. Sua criação se deu para credenciar o município a receber recursos do ICMS VERDE , que repassa pequeno percentual do ICMS arrecadado ( 2,5% do total do ICMS) segundo cálculos de indicadores ambientais.
   O Índice Final de Conservação Ambiental (IFCA), que indica o percentual do ICMS Ecológico que cabe a cada município, é composto por 6 sub-índices temáticos com pesos diferenciados:

• Tratamento de Esgoto (ITE): 20% 
•  Destinação de Lixo (IDL): 20% 
•  Remediação de Vazadouros (IRV): 5% 
•  Mananciais de Abastecimento (IrMA): 10% 
•  Áreas Protegidas - todas as Unidades de Conservação – UC (IAP): 36% 
•  Áreas Protegidas Municipais - apenas as UCs Municipais (IAPM): 9%
    Para se habilitar a receber os recursos, os municípios devem dispor de Sistema Municipal de Meio Ambiente, composto por órgão executor de política ambiental (secretaria), um Conselho e um Fundo de Meio Ambiente, além de guarda ambiental.  
  A componente ambiental foi incorporada gradativamente na distribuição do ICMS, sendo responsável, em 2009, por 1% dos repasses, ou R$ 38 milhões. Em 2010, o percentual foi elevado para 1,8%, sendo distribuído naquele ano R$ 83,6 milhões. Em 2011, o percentual máximo previsto na lei atingirá 2,5%, com um repasse estimado em R$ 111,5 milhões. Já para 2012 a estimativa é de R$ 172 milhões.
      Ainda segundo esse grupo reunido na reunião para debater a Agenda 21 do COMPERJ :
     “A estrutura administrativa da gestão ambiental no município é frágil, os equipamentos, recursos humanos e recursos financeiros são insuficientes para garantir o gerenciamento adequado da Secretaria Municipal de Meio Ambiente “ .
    No documento final, intitulado Diagnóstico, da AGENDA 21 COMPERJ / Rio Bonito 

  “   -  Falta conscientização da população em relação ao meio ambiente
  -  Material humano, equipamentos e recursos financeiros insuficientes para gerenciar adequadamente a Secretaria Municipal de Meio Ambiente
  -  Falta de recursos financeiros para gerenciar adequadamente a Agenda 21 local e o respectivo fórum municipal
 -  Falta fortalecer o Conselho de Meio Ambiente existente
-  Falta uma fiscalização educativa e preventiva     .........    “
       A Secretaria Municipal de Meio Ambiente utiliza apenas um veículo para realizar suas rotinas. Isso demonstra a precariedade de programas, projetos, e ações que são desenvolvidos atualmente. Pois se na gestão da Prefeita Solange Almeida, de 2000 a 2004 a Secretaria Municipal de Meio Ambiente utilizava três veículos, quando o Newton Almeida era o Secretário Municipal de Meio Ambiente. A utilização de um único veículo, atualmente,  mostra a fragilidade e inexistência dos programas e projetos da pauta ambiental .
     Em notícia recente, do dia 01 de junho de 2012,   do site INEA (http://www.inea.rj.gov.br/noticias/noticia_dinamica1.asp?id_noticia=1785), o Governo do Estado do Rio de Janeiro dôou um veículo à Prefeitura de Rio Bonito, para que a SMMARB reforce a fiscalização ambiental, sendo que outros 56 municípios do estado  também receberam veículos. Portanto, a SMMARB contará com apenas dois veículos para a gestão  de suas políticas públicas.
    A primeira tarefa para desenvolver (novamente retomar o bom trabalho realizado no período de 2000 a 2004) as políticas públicas ambientais, em Rio Bonito, é ampliar o  quadro  de funcionários,  determinando seu organograma amplo e ideal, para após conceber o organograma real, factível condizente com a dotação orçamentária disponível.
   Com  certeza, a Fiscalização Ambiental  é uma das rotinas mais importantes para serem implantadas, já que não é realizada pelo governo atual.  
  A Fiscalização ambiental que queremos é de caráter preventivo e orientador. Para ser implantada é necessário ampliar o quadro funcional, e para tanto a alocação de material humano deverá ser efetivada pela realização de concurso público.
  O caráter preventivo e orientador é fundamental para que a população possa tomar conhecimento das funções e objetivos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, e ser alertada para evitar ações e comportamentos lesivos ao meio ambiente, fundamentados na Lei dos Crimes Ambientais 9605/98   e no Código  Municipal de Meio Ambiente de Rio Bonito (Lei 1557/2008).
    Isso não significa que punições administrativas e pecuniárias, ou seja, embargo de atividade e multas sejam extintas, muito pelo contrário, significa que a  Fiscalização rotineira, isenta e orientadora enfrentará os  problemas no seu início, evitando, na maioria dos casos, a remediação ou mitigação  dos danos, pois a fiscalização só se fez presente quando a prática lesiva ao meio ambiente já tenha deixado danos, por vezes irreversíveis.
   No ano de 2010 o Empresário Davi Henrique deu entrevista ao Newton Almeida, no programa da Rádio Tupi de Rio Bonito, externou  do sua indignação por ter sido multado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Davi Henrique comprou a fazenda que pertenceu ao Joneyr na Serra do Sambê, para cumprir seu sonho de criança de reflorestar toda a área. Davi disse que já havia investido mais de R$ 200 mil reais no reflorestamento  da propriedade. Mas. foi surpreendido por um incêndio que dizimou grande parte do trabalho realizado. Se fosse há uns anos atrás, quando o Secretário de Ambiente era eu (Newton Almeida) ele poderia ter ligado para que a Patrulha Verde (equipe de combate a incêndios florestais, conheça  em http://limpezariomeriti.blogspot.com.br/2011/01/incendios-florestais-patrulha-verde-de.html) fosse lá apagar as chamas. Mas a SMMARB se fez presente, no dia seguinte, para multar o Davi Henrique. 
   Não bastasse o prejuízo no esforço de reflorestamento, não bastasse o abandono do projeto Patrulha Verde por parte da atual Secretária Municipal de Meio Ambiente, de Rio Bonito, que poderia ter evitado o prejuízo material e ambiental, não bastasse a total falta de apoio da Prefeitura no seu esforço de reflorestar a fazenda na Serra do Sambê, Davi foi multado ! A vítima virou o bode expiatório. É o tipo de Fiscalização ambiental que não ajuda e só atrapalha !
   Em contraponto, como exemplo da citada Fiscalização Ambiental Preventiva e Orientadora, podemos  citar a hipotética instalação de um loteamento ilegal. Com a Fiscalização preventiva, rotineira, quando da colocação de uma placa  “lotes à venda” numa área que é coberta por mata, e sem a devida licença ambiental, a Fiscalização irá conversar com o responsável, notificá-lo formalmente do impedimento da venda (ilegal)  dos lotes. Já no caso de o fato só ser do conhecimento das autoridades após a consolidação de obras de casas no local, ou seja, no caso de não ter acontecido a Fiscalização Ambienatl Orientadora, o dano terá sido muito maior e o  município  terá que embargar  destruir, multar ou deter o responsável e obrigar a mitigação dos impactos. E os incautos que compraram os lotes ilegais perderão tudo e também estarão arrolados como cúmplices em Crime Ambiental, ou seja, o prejuízo é de grande dimensão. 

MEIO AMBIENTE RIO DE JANEIRO - Newton Almeida http://limpezariomeriti.blogspot.com

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Rio Bonito : Prefeito Mandiocão Ficha Suja

         Prefeito Mandiocão de Rio Bonito Está Inelegível : Ficha Suja 

    Os simpatizantes do Prefeito de Rio Bonito / RJ, que é o padrinho político do seu Vice-Prefeito Mateus Neto, pré-candidato da situação a prefeito nas próximas eleições, foram surpreendidos com a listagem de políticos FICHA SUJA :  Mandiocão está incluído ; Mandiocão é Ficha Suja. 
   O Jornal O Povo, de hoje, dia 11 de junho de 2012,  estampou na primeira página :


      "  O pré-candidato a sucessão em Rio Bonito, Matheus Rodrigues da Costa Neto (PSB), terá pela frente uma pedreira gigantesca para derrubar. É que seu mestre e padrinho, José Luiz Alves Antunes, o Mandiocão (DEM), atual prefeito da cidade, acaba de ser inserido na lista de políticos Ficha Suja do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e poderá ficar inelegível por oito anos. Mandiocão teve as contas referentes ao ano de 2007 rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Os processos impetrados contra Mandiocão impressionam pela quantidade, somados chegam a quase duzentos. Somente no Tribunal de Justiça existem seis, sendo quatro execuções e duas improbidades. 
   De acordo com os especialistas, outro fardo que deverá pesar contra Matheus Neto é a sua fraca atuação como Vice-Prefeito. Sua indicação envolvendo a Secretária de Saúde, Maria Juraci de  Andrade Dutra, foi um fiasco e o colocou, na opinião popular, em má companhia. 
    Segundo o Instituto de Desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (IDSUS), a saúde pública do município está entre as piores do Estado do Rio de Janeiro. Sua colocação mostra pouco avanço nos últimos anos e coloca os moradores em estado de alerta, uma vez que atendimentos básicos e de primeira necessidade não estão ao alcance dos que dela dependem .  


               E agora José ? 
   Com a entrada do mestre Mandiocão para o rol dos políticos Ficha Suja, criou-se uma situação desconfortável para Matheus Neto. Tudo porque seus correligionários criaram a campanha "FICHA SUJA EM RIO BONITO NÃO " . Com tantos adesivos espalhados pela cidade, vai ficar difícil limpar o nome do verdadeiro "Mestre " dessa sujeira em que foi parar seu nome. 
  O tiro no pé veio a reboque das insinuações que o "S " da campanha  da  quis fazer. Como para quem sabe ler um pingo é letra, poucos entenderam o recado. O que ninguém poderia imaginar é que, da cidade de Rio Bonito, apenas o nome de José Luiz Alves Antunes figuraria na lista do Tribunal Regional Eleitoral    "  

    Enquanto isso a pré-candidata Solange Almeida, que realizou uma gestão exemplar na área da saúde, assistência social, meio ambiente e desenvolvimento econômico, nos oito anos em foi Prefeita de Rio Bonito, segue trabalhando como uma formiguinha, sem ficar preocupada em manchar a imagem dos outros. Pois, quem tem trabalho fala de si, não fica fazendo campanha contra qualquer oponente. 
   Conheça as realizações de Solange Almeida nos dois mandatos em que foi Prefeita (1997 a 2004), principalmente no meio ambiente :   

Luiz Carlos Molion A Terra Está Esfriando: Não há Aquecimento Global

              Luiz Carlos Molion  Afirma que a Terra Está Esfriando ! 

    Ainda a pouco o climatologista Luiz Carlos Molion, por volta das 11:00,  concedeu entrevista à Rádio Band News / RJ, FM 94,9. 
    A apresentadora lembrou que um tema importante a ser abordado, discutido, na Conferência da ONU para o  Desenvolvimento  Sustentável , Rio + 20 será o aquecimento global. A razão principal para a busca do desenvolvimento  sustentável, o que mais preocupa a todos, é o aquecimento global, que condena o planeta Terra a severas consequências como o aumento do nível dos oceanos. 
     Perguntado sobre sua opinião a respeito do Aquecimento Global, Luiz Molion foi enfático : "não há qualquer comprovação científica de que a Terra esteja  em processo de aquecimento, pelo contrário, a tendência para as próximas décadas é de resfriamento " . 
   A apresentadora questionou sobre as emissões de gases de efeito estufa, que seria a causa para o aquecimento global. Luiz Carlos Molion explicou que a capacidade humana em afetar o clima da Terra é quase nula, pois de toda a superfície terrestre 29% é formada pelos continentes, ou terras emersas. Luiz Carlos Molion disse que a intervenção dos humanos sobre  os remanescentes de florestas é indiferente ao clima.
   Falou que a concentração do CO² não é capaz de absorver calor a ponto de alterar o clima global, pois a composição da  atmosfera é predominantemente de Nitrogênio, Oxigênio e um pouquinho de Argônio (0,9%).  Segundo o que falou Luiz Molion, o carbono representa apenas 0,0939 % do total de gases da atmosfera ( foi o que eu ouvi ele falar, mas o certo é 0,0385 % , fonte : http://tudosobreaatmosfera.blogspot.com.br/2010/09/composicao-da-atmosfera.html ). 
    A entrevistadora perguntou o que então interfere no clima da  Terra ?  Luiz Molion disse que o Sol e os oceanos. Segundo ele, para se ter uma idéia da importância dos oceanos sobre o clima da Terra, se hipoteticamente desligassem o SOL por 10 dias, ainda assim a temperatura da TERRA  pouco alteraria, pois a capacidade dos oceanos  de armazenar o calor é muito grande. 
    Luiz Carlos Molion concluiu que não há aquecimento global, pelo contrário a tendência é de que a Terra atravessa um período de resfriamento, o que já estaria evidente nos últimos regimes de invernos da Europa e América do Norte. 

        Quem é Luiz Carlos Molion ? 

      Luiz Carlos Baldicero Molion é bacharel em Física pela USP e  doutor em Meteorologia e proteção Ambiental, pela Universidade de Wisconsin, Estados Unidos. Concluiu seu pós-doutorado no Instituto de Hidrologia, em Wallingford, Inglaterra, em 1982, na área de hidrologia de florestas. Ele tem mais de 30 artigos publicados em revistas e livros estrangeiros e mais de 80 artigos em revistas nacionais e congressos .