terça-feira, 26 de junho de 2012

IBAMA : Garimpo Ilegal

                  IBAMA Retira Garimpo e Serrarias da Reserva Kayapó
    No dia 20 de junho de 2012 o IBAMA interditou um garimpo clandestino de ouro em Terras Indígenas Kayapó, em Cumaru do Norte, no sudeste do Pará. O  garimpo operava com 19 bombas-hidráulicas, e também foi apreendido meio kg de mercúrio. 
    O IBAMA multou o responsável, um conhecido garimpeiro  da região, em R$ 378 mil reais e teve a sua propriedade embargada. 
    Possivelmente o mercúrio utilizado na atividade contaminou o solo, rios e também os trabalhadores da garimpagem. A área que foi degrada pelo garimpo soma cerca de 130 hectares, com o desmatamento e lavagem do solo. 

    Essa fiscalização na reserva Kayapó vinha acontecendo desde o dia 15 de junho, e recebeu o nome  de Operação Soberania. Os fiscais do IBAMA utilizaram helicóptero, o que possibilitou flagrar duas serrarias clandestinas, a uma distância  de 10 km das terras indígenas. 
  Essas madeireiras cooptavam os índios para explorar a floresta no interior da reserva. A FUNAI auxiliou  na desmontagem das serrarias ilegais, sendo  que o maquinário foi retirado de caminhão da área protegida. 


 Newton Almeida     www.newtonalmeida.com.br


Fonte : http://www.ibama.gov.br ; Nelson Feitosa; ASCOM :  IBAMA / PA 

domingo, 24 de junho de 2012

Rio+20 : A Farsa do Aquecimento Global : Canal Livre

   Hoje na BAND (24 de junho de 2012) : CANAL LIVRE : BALANÇO da Rio + 20 : Entrevista Luiz Carlos  Molion

   A Rio+20 deixou a maioria das pessoas pessimistas com relação a mudanças no atual modelo desenvolvimentista destruidor do meio ambiente. A todo momento lemos sobre a falta de vontade dos países ricos em lutar pelo Desenvolvimento Sustentável.
  Hoje a Band, rede de televisão, irá fazer um balanço da Rio+20, entrevistando novamente o climatologista Luiz Carlos Molion. O programa vai ao ar após o Pânico, após às 22:30. 

  Abaixo um trecho : 

    No Brasil, um dos principais defensores da teoria de que o planeta estaria esfriando  é Luiz Carlos Molion, físico com pós-doutorado na Inglaterra e experiência de 25 anos à frente do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
   A tese é fundamentada no princípio de que a Terra tem um ciclo natural de aquecimento e resfriamento que dura em média 60 anos.
    Os oceanos são os responsáveis por regular a temperatura do planeta e, de acordo com pesquisas internacionais, estão perdendo calor.
     Segundo Molion, reduzir as emissões de gás carbônico (CO²) não teria efeito nenhum sobre as mudanças climáticas, já que “os fluxos naturais de carbono entre oceano, vegetação, solos, e atmosfera somam 200 bilhões de toneladas por ano”. O homem seria responsável por apenas seis bilhões de toneladas .  ..........


     O Luiz Carlos Molion defende o óbvio: a distribuição da riqueza. O problema maior do  mundo é a desigualdade social. Eu (Newton Almeida) venho substituindo o termo distribuição da riqueza por transferência  da tecnologia. Fica bem menos assustador ou  revolucionário se falar em difundir, compartilhar, transferir  a tecnologia dos mais ricos para os  mais pobres, o que possibilita a transferência da renda a médio e longo prazo. 
    Se você dá dinheiro para os países mais pobres, pura e simplesmente, esse dinheiro se perde no ambiente  de corrupção e continua a desigualdade social internamente, naquele país.  
  O que tem que ser feito é a transferência de tecnologias para a produção  de alimentos, instalação de infra-estrutura energética e de  saneamento básico, saúde e educação,  que pode ser feita com auxílio de ONGs, coordenada pela ONU. 
   A razão para vida tem que ser a justiça social. A razão para a vida tem que ser a construção  de um mundo em que todos desfrutem dos benefícios tecnológicos, em harmonia com a natureza. Difundindo e compartilhando a tecnologia estaremos alcançando uma outra etapa do capitalismo: o capitalismo cooperativo, onde o desafio é conduzir vida plena a todos, com desenvolvimento  sustentável e justiça social.
    Sobre as questões ambientais não há o que questionar. O desenvolvimento tem que pesar o custo/benefício das alterações ambientais. Existem inúmeros exemplos de grandes obras erguidas para o  desenvolvimento imediato que trouxeram prejuízo econômico a longo prazo, em consequência da degradação ambiental. 
   Um trágico e conhecido  exemplo: A degradação do Mar de  Aral  -  a  super-exploração dos rios Amu Daria e Syr Daria para a irrigação de plantações de algodão, na ex-União Soviética,  realizada por Josef Stálin (por volta  de 1930), deixou um rastro de degradação e prejuízos socioeconômicos  a milhões de pessoas. Veja  foto abaixo Mar de Aral tornou-se um deserto de sal e poluentes : 

                    Assistam hoje : CANAL LIVRE :  BALANÇO DA RIO+20 

 Newton Almeida    www.newtonalmeida.com.br