Energia : Oceanos : Suécia

        Empresa Sueca Desenvolve Tecnolgia de Geração de Energia : Pipas Submarinas 

     Aqui no Estado do Rio de Janeiro a COPPE (Programa de Projetos de Pós Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Fundão)  está desenvolvendo um projeto para geração de energia elétrica a partir do movimento das ondas  : braços com bandejas que levam a água das ondas para uma câmara hiperbárica, e essa água é expelida em orifícios pequenos aumentando sua velocidade para girar turbinas (foto abaixo).

       Em Portugal existe uma espécie de "salsicha gigante articulada" que fica flutuando numa praia e transferindo a energia mecâncica para acionar um gerador de energia elétrica. Também existe uma central na Ilha do Pico, nos Açores, utilizando coluna de água oscilante com turbina Wells de eixo horizontal.

 

      São  estruturas complicadas e caras , que ocupam muito  espaço, interferem na superfície do mar impedindo o trânsito de embarcações pequenas ou grandes,  e com baixo rendimento.

     Acabei de assistir no Jornal Nacional a idéia incrível para gerar energia elétrica no fundo dos oceanos. A idéia é incrível pela simplicidade. A Suécia está novamente sediando esse revolucionário projeto, da Empresa Sueca Minesto.

           A "pipa submariana sueca" é fantástica, pois gera muita energia, sem agredir a fauna aquática e fica lá no fundo do mar, a uns 100 metros de profundidade. Muito bonitas ! Parecem aviões.

    As correntes marinhas são como rios dentro do mar, alcançando velocidade da ordem de 10 quilômertos por hora. Essa pipa sueca fica presa ao fundo do mar por um cabo e as correntes marinhas fazem com que  ela  fique se movimentando em círculos e isso faz girar a hélice presa a uma turbina. 
    Como a água do mar é 800 vezes mais densa que o ar, o aparelho é capaz de gerar 800 vezes mais energia do que se estivesse ao vento. A pipa  com uns 10 metros de comprimento gera energia suficiente para suprir 300 famílias ! A um custo baixíssimo e sem poluição ! É fantástico ! De acordo com responsáveis pelo projeto, da empresa sueca Minesto, com essa invenção pode-se suprir toda a necessidade de energia no mundo e sobrando muito espaço para os seres aquáticos .

    Que se dane o petróleo do pré-sal !  Vamos instalar  "pipas submarinas" pela nossa extensa costa de uns 8.000 quilômetros !

  Fonte das imagens :  

 http://revistagloborural.globo.com/Revista/Common/0,,ERT190372-18276,00.html  http://olharglobal.net/2008/10/10/portugal-pioneiro-na-gerao-de-energia-eltrica-pelas-ondas-do-mar/

Newton Almeida

Baía de Guanabara : Descobrimento : Rio de Janeiro

         Baía de Guanabara :  chegada dos  Portuguesses  : descobrimento do Rio de Janeiro

         Os historiadores  tem opiniões diversas sobre a chegada dos portugueses no Rio de Janeiro . Mas, tem-se maior concordância de que o descobrimento do Rio de Janeiro ocorreu dia 1º de janeiro de 1502, com a entrada de três caravelas na Baía de Guanabara, entre o morro do  Pão de Açúcar e  a formação de relevo  próximo à Praia de Jurujuba em Niterói, o Morro de Santa Cruz , formando uma barra (entrada da baía)  de 1.600 metros .  

                       Veja abaixo fotos  da Baia de Guanabara que eu tirei :  

 (foto acima de uma praia da Ilha do Fundão -  Newton Almeida - 2011)

 (entrada da Baía de Guanabara , da Ponte Rio Niterói , Newton Almeida  2011)

 (foto acima do Pão de Açúcar, tirada  da ponte Rio Niterói - Newton Almeida - 2011)

 (São Gonçalo, em frente ao Carrefour , BR 101 - Newton Almeida 2011)

 (da Ponte Rio Niterói, vista para Niterói - Newton Almeida - 2011)

 ( acima  - São Gonçalo, em frente ao Carrefour , BR 101 - Newton Almeida 2011)

 (Linha Vermelha, pouco depois do Aeroproto Antônio Carlos Jobim - Newton Almeida 2010)

(de Niterói com vista para Cristo Redentor - Shopping Bay Market  Newton Almeida - 2010 ) . 

          Dessa expedição portuguesa se sabe que as três naus partiram de Lisboa, em 1501, e que percorreram a costa batizando os acidentes geográficos com nome de santos. Não se tem registro de quem era o  comandante da viagem , que também resultou na descoberta de Angra dos Reis . Entre os nomes apontados estão Gonçalo Coelho, Gaspar de Lemos e Nuno Manuel. O maior cartógrafo da época era Américo Vespúcio que estava integrando essa descoberta.

          Segundo a opinião de Ana Lúcia Bulcão, pesquisadora do Arquivo-Geral da cidade do Rio de  Janeiro :  "Não se sabe se os diários de bordo  foram perdidos ou se não chegaram a ser escritos para que não caíssem nas mãos de outras nações" .

          Os portugueses ficaram impressionados com a riqueza natural da Baía de Guanabara, com águas cristalinas, cardumes de peixes de inúmeras espécies, pássaros com belas plumagens e homens e mulheres nus sem qualquer vestígio de alguma vergonha. 

         O frei francês André Thevet, que aportou na Baía  de Guanabara na primeira viagem pelo litoral, após a descoberta do Brasil , escreveu a curiosidade  :

     " ... Nas terras circunvizinhas ao rio Guanabra existem árvores e arbustos inteiramente cobertos de ostras. Quando sobe a maré, a água avança de terra a dentro, cobrindo a maior parte dessas plantas e as ostras prende-se-lhes em quantidade incrível por entre os ramos . Quando os selvagens querem comer ostras cortam  os galhos carregados ... "  (André Thevet  em 1555) .

      Acima um raro mapa de 1698 , do acervo da Biblioteca Nacional (Rio de Janeiro) .

Newton Almeida

Rio de Janeiro : Reciclagem Óleo Vegetal : Bicicleta Elétrica

                                        Programa de Coleta de Óleos Vegetais : Bicicleta Elétrica 
   

           O Governo do Estado do Rio de Janeiro apóia cooperativas de catadores de reciclávies, nas eco-barreiras que são instaladas em alguns rios , para segurar o lixo flutuante antes  que chegue na Baía de Guanabara (Rio Irajá, Rio Pavuna-Meriti, Rio Iguaçu, Rio Sarapuí, etc.), e na Praia da Barra da Tijuca (eco-barreira do Itanahngá, segura o lixo e gigogas) . A eco-barreira é uma idéia simples que funciona satisfatoriamente, mas o ideal seria que ninguém jogasse lixo no rio e que todo o esgoto fosse tratado antes de ser lançado nos corpos hídricos. O lixo que fica retido nas eco-barreiras é coletado por cooperativas  de catadores . 

                Além das eco-barreiras, a Secretaria Estadual do Ambiente (SEA) e o Instituto Estadual do Ambiente (INEA) coordenam o Programa PROVE : que conscientiza para a importância da separação do óleo de cozinha usado, pois se lançado no ralo da pia ele é um poderoso poluente que prejudica os ecossitemas aquáticos. 

                 O PROVE auxilia as cooperativas agregando parceiros e atraindo investimentos  . O óleo de cozinha usado alcança uma valor lucrativo, na cadeia de negócios  da reciclagem, de quase R$ 1,00 por litro, devido ao Programa Federal de Reciclagem (refino) do óleo usado para a produção de biodiesel.

                  Semana passada a SEA divulgou que o PROVE está utilizando uma bicicleta elétrica para a coleta do óleo usado. Na verdade é um triciclo elétrico. Ele tem autonomia para percorrer 45 Km, carregando até 200 litros de óleo. Para recarregar a bateria são necessárias 6 horas, custando R$ 1,60 na conta de energia elétrica. Esse triciclo está sendo utilizado na coleta em Niterói e foi idealizado em parceria com a  AMPLA (concessionária de energia elétrica de Niterói) . A Secretaria Estadual do Ambiente pretende disponibilizar mais 30 triciclos em diversos municípios do Estado do Rio de Janeiro.

                  Independentemente da forma que uma cooperativa tem para coletar o óleo, é importante que todos o separem  em casa, e  quem quiser doar o óleo de fritura basta ligar para : Disque-Prove (21) 2598-9240 / 2598-9242   .

Newton Almeida