quarta-feira, 2 de abril de 2014

Big Brother Brasil : Culto ao Corpo

      Acabou mais outra edição do programa Big Brother Brasil, que deverá ter continuidade, obstante tantas críticas que recebe. 
    Não vou defender o programa muito menos criticar. Vou apenas tentar entender o porquê das polêmicas que o envolvem. 
     Acho interessante o sistema do programa que possibilita a interação entre o público . Não são muitos programas de televisão que permitem a interação, no caso deixando o público escolher quem sai e quem fica da casa BBB. É um recurso muito legal, que pode começar a ser mais utilizado para novelas, ou em concursos de música, como no The Voice Brasil . 
     Com o avanço da internet, e nós estamos agora aqui, participando e interagindo pela internet, a televisão beneficia-se para atrair mais audiência, e para tornar qualquer tipo de programa mais atrativo e dinâmico. Todos querem poder participar, hoje em dia, é uma conquista que pode e deve ser exercida.
       Outra polêmica que  é recorrente sobre o Big Brother Brasil é o culto ao corpo. Que esse tipo de programa explora a sensualidade, incentivando homens e mulheres a exibirem seus corpos, e mais ainda a se relacionarem diante das câmeras. Que o BBB excluiria, ou melhor que reforça um padrão de beleza, deixando pequena participação aos que não teriam beleza física.  Mas isso pertence à sociedade, não só no Brasil. E tem exceções, como a Cida que venceu um BBB, mesmo estando longe dos padrões de beleza, ou o professor de história, gay assumido, que se tornou um político.  A maioria das pessoas quer ver coisas e pessoas bonitas. Isso é a regra, em qualquer tempo. É assim que as coisas são. 
       Desde que o mundo é mundo que as pessoas bonitas são admiradas, apreciadas, pela sua beleza. Os padrões variam de país para país e de tempos em tempos. No cinema Hollywoodiano, por exemplo, os atores e atrizes bonitos são a grande maioria, pois a beleza é um filtro. Mas temos o Charles Chaplin que não foi impedido de mostrar a beleza da sua genialidade ao mundo;  nem mesmo o   Woody Allen; esses dois passaram fácil pelo filtro do talento, que também existe em qualquer atividade.  São exceções que acontecem, os feios, ou não bonitos,  fazendo sucesso, tanto no cinema norte-americano, como também, de vez em quando, no BBB. 
      Quem gosta deve assistir,  e assumir que gosta. Quem critica, muitas vezes, é com conhecimento de causa, ou seja, critica sabendo do que fala, pois assisti. E tem os como eu, que de vez em quando olham, pois estamos aguardando o início de um filme, ou por que naquele momento não nada de mais interessante para ver. Enfim, cada um no seu quadrado.            A vida continua com ou sem Big Brother Brasil. 


Fonte da imagem :  Google Imagens / www.noticias.gospelmais.com.br

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