O Problema do Carvão na Serra do Sambê

   Mais de 700 kg de carvão apreendidos e oito fornos destruídos com dinamite em Rio Bonito

    Mais de 700 quilos de carvão ilegal apreendidos e oito fornos clandestinos destruídos com dinamites. Este foi o saldo da maior operação já realizada pela Secretaria Estadual do Ambiente na Serra do Sambê, no município de Rio Bonito, com o objetivo de reprimir o desmatamento na região. A Serra do Sambê tem importância estratégica para o Estado, pois é um divisor de águas que alimenta as bacias hidrográficas da Baía da Guanabara, que abastece a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, e de São João, responsável pelo fornecimento de água para os municípios da Região dos Lagos. Ninguém foi preso.

    A operação foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (14/10) pela Cicca (Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais), da Secretaria Estadual do Ambiente, com apoio da Polícia Federal, do Batalhão Florestal e de agentes do Inea ( Instituto Estadual do Ambiente).

    Os fornos foram construídos em área de difícil acesso, no meio da mata fechada, na parte alta da Serra do Sambê. Para construir os fornos, além de desmatarem, os criminosos assorearam alguns rios, o que também configura crime ambiental. Com auxílio de dinamites, os policiais destruíram oito fornos. Segundo o chefe da Cicca, José Maurício Padrone, cada forno tinha capacidade para produzir, em média, 400 kg de carvão.

    “Para produzir essa quantidade, os criminosos precisavam de pelo menos uma tonelada de madeira, cuja origem eram as árvores que eles retiravam da Serra do Sambê. É uma situação preocupante porque a parte baixa da Serra do Sambé já acabou e agora, eles querem desmatar a parte alta. Vamos atuar de maneira intensiva para reprimir a ação desses criminosos, em operação conjunta com o Batalhão Florestal e a Polícia Federal”, afirmou Padrone.

    Após produzir o carvão, cuja queima nesses fornos dura, em média, de 18 a 20 horas, os criminosos acondicionam o produto em sacos. Como o local é de difícil acesso, o transporte é feito no lombo de animais (burros e cavalos) até o asfalto. Ali, os sacos de carvão são transferidos para caminhões, que os transportam para depósitos clandestinos.

Fonte da Notícia (texto e fotos) : http://www.ambiente.rj.gov.br/pages/imprensa/detalhe_noticia.asp?ident=1378

      *  Graças a Deus essa é  uma notícia antiga !  O problema do carvão na Serra do Sambê já praticamente não existe mais.