Física : Trajetória
" Imaginemos um corpo muito pequeno (de tamanho desprezível) e suponhamos que ele esteja em movimento em relação a um referencial R. Em cada instante a posição desse corpo será dada por um ponto; a linha formada por todos esses pontos é chamada de trajetória. No caso de o corpo estar em repouso, sua trajetória é representada por um ponto.
Obviamente, por menor que seja um corpo, ele nunca se reduz a um único ponto geométrico. Ele sempre terá um tamanho, por menor que seja. Assim, para determinarmos a trajetória de um corpo, escolhemos um ponto para representá-lo.
Na foto acima temos a visualização da trajetória de uma bola de pingue-pongue. Fotos como essa são chamadas de fotos de múltipla exposição. São obtidas usando-se uma máquina que abre e fecha o obturador, em intervalos de tempo iguais e muito pequenos. Uma outra maneira de obtermos esse tipo de foto é manter o obturador da máquina aberto, mas utilizar uma lâmpada de flash múltiplo numa sala escura. Essa lâmpada emite flashes de luz muito rápidos a intervalos de tempo iguais e pequenos, enquanto o obturador da máquina fica aberto, registrando assim uma sequência de várias imagens.
Podemos perceber que a trajetória também depende do referencial adotado. Vejamos, por exemplo, o caso representado na figura acima. Uma moça, dentro de um trem que se move em linha reta e com velocidade constante (em relação à Terra), solta uma bola e a vê cair, descrevendo uma trajetória retilínea e vertical. No entanto, para alguém que está fora do trem e parado em relação à Terra, a trajetória é uma curva (figura abaixo).
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FONTE : Livro : Sampaio, José Luiz; Calçada, Caio Sérgio; Universo da FÍSICA 1 Mecânica, Atual Editora, 2ª edição, São Paulo : 2005 .
Newton Almeida
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