quarta-feira, 13 de abril de 2011

Lixão do Pacífico : Aquecimento Global : Ilhas de Calor Oceânicas

      Segundo os cientistas que discordam da tese de que o aquecimento global está aumentando, em consequência da  queima   dos combustíveis   fósseis   ( e um deles é o brasileiro Luis Carlos Molion ) :    o clima global é regido  pelas explosões solares e aquecimento dos oceanos.

    Ninguém discordará :  se o Sol irradiar mais calor para a Terra , ela aquecerá  . E nesse caso ficaria difícil de buscar soluções. estaríamos à mercê de um destino trágico. Será que poderíamos construir  guarda-sóis  gigantes e colocá-los em órbita ?
     Se o clima da Terra tem íntima ligação com o aquecimento dos oceanos : o lixão do Pacífico é um grave acontecimento !  A área total seria do tamanho de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás juntos . Somando as áreas desses estados chegamos a cerca de 1 milhão de quilômetros quadrados (o Brasil tem área total de 8,5 milhão de km²) . Uma área pequena em comparação com a superfície da Terra ( 500 milhões de quilômetros quadrados ) ?  Mas,  existem outros lixões se formando em baías, arquipélagos, praias, etc. 

    Lembro-me em que eu estava no rio Meriti , ano de 2.009, pertinho da foz com a Baía de Guanabara, em Duque de Caxias, num humilde barco a remo, com Daniel e Maxwel  : eles contaram que os plásticos depositados  nos mangues aquecem as tocas dos caranguejos e eles morrem. Uma observação empírica que precisaria de confirmação. 

      Então, se o poder calorífico dos plásticos é grande, existem verdadeiros aquecedores gigantes flutuando pelos oceanos e mares do mundo, aquecendo também o planeta. 
     Somando-se ao problema imediato da ingestão dos resíduos pela fauna marinha, e poluição crescente, existe o problema das  Ilhas de Calor Oceânicas  (Newton Almeida 2.011)  . 
    
             Fonte das imagns : 
http://www.globalgarbage.org/praia/2011/03/31/lixo-marinho-com-enfoque-em-residuos-plasticos    http://agriculturaalternativa.com/agrialternativa/category/nosso-universo   http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://1.bp.blogspot.com/  http://blogdotony.com.br/2011/01/20/onu-confirma-aquecimento-global/
Newton Almeida



 

1 Comentários:

Às 16 de abril de 2011 às 11:38 , Anonymous Anonymous disse...

QUE NÃO SEJA POR FALTA DE ALERTA


A Comissão Mista - Deputados e Senadores - que trata do tema "Mudanças Climáticas" volta a seus trabalhos.

Um bom momento para destacar - o que possivelmente os membros da Comissão já saibam, mas nunca é demais relembrar - que não basta focar soluções para o enfrentamento da crise ambiental que vem preocupando a todos, pelo menos os de bom senso.

É importante destacar que nessa Comissão o Espírito Santo está muito bem representado na pessoa do Senador Ricardo Ferraço, que já deixou muito bem clara as suas preocupações com a temática ambiental, a quem já tive o cuidado de enviar este mesmo tipo de consideração.

Mas, efetivamente, onde reside a nossa preocupação? Ela está na base de toda a discussão, ou seja, como assegurar sucesso às ações recomendadas pela Comissão se, tudo leva a crer, a sociedade - apesar de se dizer conscientizada pela problemática das Mudanças Climáticas, ainda não mostra convicção a respeito do que deve ser feito (em conjunto ou isoladamente) de modo a contribuir para a eficácia das ações sugeridas.

Não são muitas as pesquisas nesse sentido - estamos falando de pesquisas que acoplada à avaliação do nível de envolvimento da sociedade com a temática, também pesquisa saber o que a sociedade efetivamente "percebe" de tudo que é falado a respeito - pois as que apenas evidenciam o envolvimento da sociedade não podem ser consideradas como resposta conclusiva do nível de envolvimento da sociedade com a solução desse grave problema ambiental.

Deste modo, infelizmente, as coisas - na teoria - ficam resolvidas. Há, porém, um problema a ser resolvido na área prática: a sociedade está preparada para assumir a sua responsabilidade (que não será pouca) na solução do problema?

Certamente, não estamos pensando em uma sociedade totalmente politizada no sentido de assumir a plenitude da discussão do processo das Mudanças Climáticas. Como pensar nesta utopia se até os "iniciados" nessa discussão ainda se vem diante de prós e contras. Obviamente, o que se tem como objetivo é uma sociedade minimamente informada (o necessário), em condições de entender "qual é o problema", "as soluções pretendidas", bem como "o ônus a ser pego pela sociedade no processo de implantação de tais soluções ". Parece um conhecimento mínimo, mas efetivamente, não é.

A nosso ver, um dos grandes focos de atenção da Comissão Mista, independentemente dos muitos outros já conhecidos, deverá ser a discussão do nível de preparo (conscientização) da sociedade brasileira frente às ações que precisam ser implantadas.

Se pretendermos contar com a sociedade para atuar "como exército", iniciando pelos grandes centros urbanos, em relação a "Guerra das Mudanças Climáticas", no mínimo este exército precisa conhecer bem o inimigo e estar motivado a entrar na guerra, sabendo do custo que isso trará a cada um dos envolvidos.

Porém, é bom que se diga, a mudança de paradigma não é unicamente um desafio para os políticos da Comissão Mista, mas, sem dúvida, de toda a sociedade, inclusive aquele segmento que ainda pode ter dúvidas com relação ao Aquecimento Global (causa) e as Mudanças Climáticas (efeitos); neste caso, conservadoramente, vale a adoção do Princípio da Precaução.

Faça contato com o político que você elegeu; explicite a sua preocupação com o problema; temos que fazer uma grande corrente – todos os segmentos da sociedade (quem tem o poder do voto e àqueles que têm a condição de uso desse poder) de modo a evitar surpresas previsíveis.


Roosevelt S. Fernandes
Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA
roosevelt@ebrnet.com.br

 

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